Setor da construção termina 2022 com evolução favorável

Em 2022, o consumo de cimento no mercado nacional cresceu 1,5% em termos homólogos.

De acordo com a estimativa rápida apresentada pelo Instituto Nacional de Estatística – INE, em 2022, o PIB registou um aumento de 6,7%, o mais elevado desde 1987, depois do aumento de 5,5% em 2021, que se seguiu à diminuição histórica de 8,3% em 2020. No setor da Construção, assistiu-se a uma evolução favorável na generalidade dos indicadores setoriais em 2022.

No ano em análise, o consumo de cimento no mercado nacional registou um aumento de 1,5% em termos homólogos, para 3.836 milhares de toneladas, o que corresponde ao melhor registo desde 2011.

No que diz respeito à avaliação bancária na habitação, alcançou-se um novo máximo histórico em dezembro de 2022, com uma valorização de 13,5% face a igual mês do ano anterior.

O licenciamento pelas Câmaras Municipais, que constitui um indicador da atividade futura no segmento de construção de edifícios, e de acordo com a informação disponível até ao final de novembro de 2022, constata-se que, apesar de uma queda de 2,8% no número total de licenças emitidas, observa-se um crescimento na área licenciada de 3,4% nos edifícios habitacionais e de 10,3% nos edifícios não residenciais. Quanto aos fogos licenciados em construções novas, registou-se uma subida de 5,3%, em termos homólogos, para 27.834 alojamentos.

No que toca ao crédito concedido pelas instituições financeiras, observa-se um crescimento, até novembro, de 6,8%, em termos homólogos acumulados, dos novos empréstimos para aquisição de habitação e uma contração de 3,8%, em dezembro, do stock de empréstimos às empresas do setor da Construção.

No mercado das obras públicas, foram abertos concursos de empreitadas de obras públicas no valor de cerca de 3,8 mil milhões de euros, o que se traduz numa ligeira queda de 3% face a 2021. Quanto ao valor total dos contratos de empreitadas de obras públicas, objeto de celebração e registo no Portal Base, observa-se uma diminuição de 28,8%, em termos de variação homóloga temporalmente comparável.