Avaliação bancária na habitação diminuiu para 1 478 euros por m2 em fevereiro

O valor mediano de avaliação bancária foi 1 478 euros em fevereiro, menos 7 euros que o observado no mês anterior.

De acordo com os dados divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística – INE, relativos ao Inquérito à Avaliação Bancária na Habitação, em fevereiro, o valor mediano de avaliação bancária no âmbito de pedidos de crédito para a obtenção de habitação foi 1 458 euros por m2, uma diminuição de 7 euros (0,5%) em relação ao mês anterior.

A taxa de variação fixou-se em 12,5% (14,9% em janeiro de 2023), em termos homólogos. No período em análise, para o apuramento do valor mediano de avaliação bancária, foram consideradas 20 311 avaliações, das quais 13 102 apartamentos e 7 209 moradias, menos 29,2% que no mesmo período de 2022, e menos 38,7% que em maio último, mês em que se registou o máximo da série.

Segundo o INE, o valor mediano de avaliação bancária elaborada no âmbito de pedido de crédito para a aquisição de habitação, fixou-se em 1 478 euros por m2, sendo que face ao mês anterior, o único aumento foi registado no Alentejo (0,7%) e a maior descida no Centro (-1,1%). Quando comparado com o mesmo período do ano anterior, o valor mediano das avaliações cresceu 12,5%, com a variação mais intensa observada na Região Autónoma da Madeira (16,1%) e a menor na Região Autónoma dos Açores (4,9%).

Em fevereiro, o valor mediano de avaliação bancária de apartamentos foi 1 662 euros por m2, o que significa um aumento de 13,7% relativamente a fevereiro do ano precedente. Os valores mais elevados foram observados no Algarve (2 082 euros/m2) e na Área Metropolitana de Lisboa (1 987 euros/m2), tendo o Alentejo registado o valor mais baixo (1 083 euros/m2). A Região Autónoma da Madeira apresentou o crescimento homólogo mais expressivo (17,1%) e a Região Autónoma dos Açores o menor (9,8%).

Quando comparado com o mês anterior, o valor de avaliação desceu 0,6%, tendo sido apurada a única subida no Alentejo (1,5%) e a descida mais intensa na Região Autónoma dos Açores (-7,3%). O valor mediano da avaliação para apartamentos T2 desceu 12 euros, para 1 645 euros/m2, tendo os T3 subido 1 euro, para 1 475 euros/m2. No seu conjunto, estas tipologias representaram 77,0% das avaliações de apartamentos realizadas no período em análise.

Em relação às moradias, o valor mediano da avaliação bancária foi de 1 147 euros por m2 no mês em análise, o que se traduz num crescimento de 9,6% face a fevereiro de 2022. Os valores mais elevados observaram-se no Algarve (2 091 euros/m2) e na Área Metropolitana de Lisboa (1 972 euros/m2), tendo o Centro e o Alentejo registado os valores mais baixos (922 euros/m2 e 982 euros/m2, respetivamente). O Algarve e a Região Autónoma da Madeira apresentaram o maior crescimento homólogo (14,3%) e o menor ocorreu no Centro (5,4%).

Face ao mês anterior, o valor da avaliação desceu 0,4%. Segundo os dados divulgados, o Alentejo apresentou o maior crescimento (1,7%), ocorrendo a maior descida no Centro (-2,9%). O valor mediano das moradias T2 subiu 25 euros, para 1 079 euros/m2, tendo as T3 subido 4 euros, para 1 097 euros/m2 e as T4 descido 23 euros, para 1 301 euros/m2. No seu conjunto, estas tipologias representaram 87,4% das avaliações de moradias realizadas no período em análise.

Por regiões, em fevereiro de 2023, o Algarve (40,9%), a Área Metropolitana de Lisboa (34,2%), o Alentejo Litoral (5,3%) e a Região Autónoma da Madeira (1,5%), apresentaram valores de avaliação superiores à mediana do país. Beiras e Serra da Estrela (-50,2%) foi a região que apurou o valor mais baixo em relação à mediana do país.