Grupo Mercan Properties é responsável pela angariação de 50% do investimento através do Programa ARI no mercado comercial não residencial

Os projetos do grupo captaram o interesse de 2.500 investidores estrangeiros, dos quais mais de 1.200 realizaram investimento no ano de 2022.

O grupo Mercan Properties, com projetos que no ano de 2022 captaram o interesse de 2.500 investidores, apresenta medidas que possam conciliar os benefícios dos Vistos Gold com os objetivos do Governo no programa “Mais Habitação”.

O conjunto de propostas submetido pela Mercan Properties, no processo de consulta pública do Programa “Mais Habitação”, tem o objetivo de contribuir com o que a sua experiência no país, onde atualmente possui 27 projetos hoteleiros em diferentes fases de desenvolvimento, mas também com a experiência a nível internacional, através da presença consolidada em diferentes mercados, tais como Canadá, Estados Unidos da América, Emirados Árabes Unidos, China e vários pontos do Sudoeste Asiático, já demonstrou sobre o potencial de captação de investimento e desenvolvimento do turismo através do Programa ARI.

No que diz respeito ao setor do turismo, em Portugal, e via programa Autorizações de Residência por Investimento, o trabalho da Mercan Properties totaliza 1,1 mil milhões de euros, e pode atingir os 1,4 mil milhões até ao final de 2023. Os projetos do grupo captaram o interesse de 2.500 investidores estrangeiros, dos quais mais de 1.200 realizaram investimento no ano de 2022, tornando a Mercan Properties responsável pela angariação de 50% do investimento via Programa ARI no mercado comercial não residencial.

Os ativos do grupo permitiram a criação de 550 empregos diretos, tanto nos hotéis em funcionamento quer nos serviços corporativos da Mercan em Portugal, para além da criação de cerca de 2.300 empregos indiretos, criados durante as fases de construção dos mesmos. Caso se mantenha o programa ARI em Portugal, prevê-se, no que concerne todos os projetos hoteleiros do grupo, a criação de cerca de 2.000 empregos diretos, mais 3.000 empregos indiretos na fase de construção dos ativos.

Uma vez que o grupo acredita no potencial positivo deste regime de captação de investimento estrangeiro, propõe medidas como a Manutenção do programa ARI para investimento em reabilitação urbana na área do turismo, sob a presente forma ou outra a definir, revisitando os valores mínimos de investimento, a inclusão da obrigatoriedade de contribuições extraordinárias adicionais para, por exemplo, 10% para a habitação social, arrendamento acessível ou outras e ainda, em caso de clara impossibilidade de manutenção do regime para todo o território nacional, a manutenção do mesmo para as Zonas de Baixa Densidade, que tanto beneficiam deste tipo de programas.

De referir que a proposta de lei, nos termos atuais em que prevê a retroatividade dos seus efeitos a 16 de fevereiro, poderá pôr em causa projetos já anunciados pela Mercan, ou em fase de desenvolvimento em zonas de relevante interesse económico e social, tal como o interior do país e o Algarve, cujo impacto é estimado em 481 milhões de euros, bem como os seus efeitos laborais e sociais, como a criação de emprego, estimando a perda de 565 novos postos de trabalho diretos e 690 indiretos. Sem esquecer o contributo global de cada novo investidor estrangeiro na economia portuguesa, que ao fim de 5 anos, é de cerca de 6 vezes o valor do seu investimento inicial, tal como a APR veio a público referir.

De acordo com Jordi Vilanova, Presidente da Mercan Properties, “A nossa atividade, tal como a de outras empresas no mercado, espelha um lado dos Vistos Gold que acreditamos que muitos dos que estão envolvidos nas críticas ao regime atual possam não conhecer, refiro-me aqui a investidores que reconhecem o potencial de Portugal ao nível da reabilitação urbana e que têm desempenhado um papel muito importante ao nível da evolução do país neste segmento e que, na verdade, de entre vários programas de Autorização de Residência por Investimento, escolhem Portugal devido à segurança, potencial e hospitalidade do país. Desde a criação de emprego à dinamização da economia e comércio local, os benefícios do investimento no mercado não residencial são inegáveis. Estamos convictos de que é possível mantê-los e potenciá-los, ao mesmo tempo que propomos melhorar as regras de forma que possamos, todos, contribuir para a melhoria de Portugal e em particular da habitação no país”.