“Um dos erros mais comuns é que os micro-investidores que não compram um edifício inteiro e que adquirem apenas uma unidade por ano, compram por intuição ou por gosto pessoal” – Hélio Dias, CEO da Terzzit no SIL

Este encontro realizou-se no âmbito do SIL – Salão Imobiliário de Portugal.

Esquerda – Marco Libório, Autor & Partner UWO Solutions. Direita – Hélio Dias, CEO Terzzit

Na passada quinta-feira, no âmbito do SIL – Salão Imobiliário de Portugal, realizou-se na FIL, no Parque das Nações, em Lisboa, um Talk Show, com o tema “Investimento Imobiliário: Como evitar os erros mais comuns”, que contou com a participação de Marco Libório, Autor & Partner UWU Solutions, como anfitrião/moderador e o Convidado Especial Hélio Dias, CEO da Terzzit.

Na abertura deste do encontro, foi abordado o papel da Terzzit na intervenção no mercado imobiliário, bem como junto dos investidores. A Terzzit Investments, com sede no Oeste, é especializada em Investimento Imobiliário, presta serviço de consultoria e gestão do investimento e dos ativos imobiliários. É uma empresa que atua no mercado da promoção imobiliária e do investimento, e que, de forma prática, faz scouting de potenciais projetos imobiliários, direcionados para a promoção imobiliária, como loteamentos e prédios, não só para venda, mas também para arrendamento. Atualmente, encontra-se a trabalhar com investidores em projetos de Built-to-rent.

Hélio Dias adianta que os projetos são chave na mão para o investidor, desde o momento de scouting, passando por vários momentos, como desenvolvimento, construção, projetos e licenciamento, englobando ainda decoração. A empresa de Caldas da Rainha, possui equipas de projeto e arquitetura internos, contando ainda com parceiros externos que complementam alguma área que não desenvolvem de forma direta.

O CEO da Terzzit avança que nos próximos dias, vai ser lançado um projeto de Built-to-rent, um imóvel de quatro andares, que é composto por “unidades de arrendamento passivo”, e engloba três unidades de tipologia T1. Atualmente, “algumas frações já estão fechadas, bem como um prédio para um único investidor, que está fechado em termos de contrato de investimento”. Este projeto está completo, ou seja, o novo proprietário poderá receber as chaves e colocar o imóvel no mercado no dia seguinte.

No que diz respeito aos erros mais comuns no investimento imobiliário, Hélio Dias refere que “um dos erros mais comuns é que os micro-investidores que não compram um edifício inteiro e que adquirem apenas uma unidade por ano, compram por intuição ou por gosto pessoal”, não pensando na rentabilidade vs m2. Os projetos de Built-to-rent (e todos os outros) da Terzzit dão prioridade a uma análise numa primeira fase, desenhando o mercado, para posteriormente passar para arquitetura e conceção, desta forma, é possível perceber o que o mercado “precisa, absorve e o que mais rentabilizaria por m2 naquela zona”.

Atualmente, a empresa não trabalha tanto com micro-investidores, mas sim com investidores “para a promoção, para fazer um investimento de 5 milhões de euros num loteamento ou num edifício”, mas existe o sentimento de que estes micro-investidores, devido à existência de informação, cursos, e também, dado como exemplo o Livro “Como Poupar em Impostos no Imobiliário”, da autoria de Marco Libório, estão mais informados para seguir melhores caminhos.

Um fator considerado como erro, é a falta de perceção temporal, ou seja, o impacto que o tempo tem, nas obras (construção/remodelação). Este ponto foca-se não naquilo que um proprietário de uma (ou várias) unidades gasta a mais, mas sim no que deixa de receber, como refere Marco Libório. Este ponto é importante, na medida em que o investidor, por exemplo, pode poupar certo valor ao fazer obras de remodelação, no entanto a nível temporal, pode ter perdido um valor elevado nessa derrapagem de tempo.

A Terzzit tem estado a explorar os mercados internacionais, uma vez que alguns clientes adquirem imóveis e usufruem dos mesmos, mas fundamentalmente querem fazer alojamento local e arrendar.

Para terminar, tanto Marco Libório como Hélio Dias concordam num erro/desafio, que é o facto de o mercado português ser tradicional, ou seja, tudo o que é fora-da-caixa, a inovação e diferenciação causa algum medo ou reticencia junto das pessoas, seja em que área for.

Pode ouvir e ver o Podcast no Youtube através do Link:

https://www.youtube.com/watch?v=yxssCX3P8K8