Taxa de juro implícita do crédito à habitação desce para 0,820% em maio

O capital em dívida e prestação mensal fixaram-se em 56 011 euros e 232 euros, respetivamente.

A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação foi 0,820% em maio (0,826% no mês anterior), de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística – INE.

A taxa de juro subiu de 0,655% em abril para 0,677% em maio, nos contratos celebrados nos últimos três meses. No mês de maio, o capital médio em dívida aumentou 96 euros, fixando-se em 56 011 euros. A prestação média subiu 1 euro, para 232 euros.

Segundo o INE, a taxa de juro implícita no crédito à habitação desceu para 0,820%, valor inferior em 0,6 pontos base ao registado no mês anterior. Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro foi 0,677% (0,655% no período precedente).

A Aquisição de Habitação, o mais relevante no conjunto do crédito à habitação, a taxa de juro implícita para o total dos contratos desceu para 0,838% (-0,6 p.b. face a abril). Nos contratos celebrados nos últimos 3 meses, a taxa de juro aumentou pela primeira vez desde agosto 2020, fixando-se em 0,671% (0,652% no mês anterior).

O valor médio da prestação, considerando a totalidade dos contratos, subiu 1 euro, para 232 euros. Deste valor, 38 euros (16%) correspondem a pagamento de juros e 194 euros (84%) a capital amortizado. Nos contratos celebrados nos últimos 3 meses, o valor médio da prestação subiu 4 euros, para 280 euros.

No mês de maio, o capital médio em dívida para a totalidade dos contratos subiu 96 euros face ao mês anterior, fixando-se em 56 011 euros. Para os contratos celebrados nos últimos 3 meses, o montante médio do capital em dívida foi 114 355 euros, menos 397 euros que em abril.