A Savills Investment Management adquiriu uma carteira de supermercados em Portugal, por 39 milhões de euros, totalizando uma área superior a 21.600 m2. A transação foi concluída em nome do European Food Retail Fund (EFRF) da Savills Investment Management.
A gestora internacional de investimentos imobiliários concluiu a aquisição de um portefólio de quatro supermercados, localizados em zonas estratégicas (Porto, Algarve, Castelo Branco e Nazaré), pelo valor de 39 milhões de euros.
Os quatro supermercados adquiridos possuem uma área total de mais de 21.600 m2 e têm contratos de arrendamento de longo prazo com o Continente (operador alimentar líder em Portugal), detido maioritariamente pelo Grupo Sonae. Com esta transação, a Savills IM adiciona ao seu portfolio sob gestão quatro ativos estáveis, com um forte historial de rentabilidade a longo prazo.
Os ativos possuem certificações ambientais, sociais e de governação empresarial (ESG), incluindo o selo BREEAM Good.
De acordo com Fernando Ramírez de Haro, diretor-geral da Savills IM para Espanha e Portugal, “Os sectores de retalho e alimentar são muito resilientes, com fundamentos sólidos que, em ambientes de incerteza, permitem aos seus proprietários enfrentar melhor a turbulência económica. Os quatro ativos recém-adquiridos enquadram-se muito bem na nossa estratégia e trarão valor aos nossos investidores: estão arrendados a longo prazo ao líder de mercado e têm um historial de resultados muito encorajador”.
Segundo o relatório Global Investment Outlook 2023 da Savills Investment Management, o retalho mostrou resiliência durante a pandemia e vai continuar a ser um porto relativamente seguro, uma vez que a procura de bens de primeira necessidade se vai manter, enquanto a procura de bens de luxo deverá diminuir.
Os supermercados e os retail parks estabelecidos em supermercados têm demonstrado uma resistência excecional desde o início da pandemia. O mercado imobiliário de retalho continua a ser globalmente difícil, embora existam aspetos e oportunidades interessantes.
Neste contexto, a economia portuguesa beneficia de fundamentos económicos sólidos e de perspetivas económicas positivas. O sector do retalho alimentar mantém-se competitivo, com os principais operadores em expansão, bem como a investir na modernização das unidades existentes, aumentando a eficiência da área de venda e tirando partido de uma atividade logística ainda mais eficiente.
