As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses, subiram hoje face a segunda-feira, e nos prazos a seis e 12 meses, alcançaram novos máximos desde 2009, avança em publicação o Jornal ECO.
A mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação, a Euribor a seis meses, pisou terreno positivo em 06 de junho e avançou no dia de hoje, para 2,443%, um incremento de 0,007 pontos, um novo máximo desde janeiro de 2009. Neste período, a Euribor aumentou de 1,997% em outubro para 2,321% em novembro.
Em relação à Euribor a três meses, que cruzou em 14 de julho terreno positivo pela primeira vez, desde abril de 2015, aumentou hoje, ao ser fixada em 1,993%, mais 0,018 pontos e um novo máximo desde fevereiro de 2009. A média da Euribor registou um incremento de 1,428% em outubro para 1,825% em novembro.
No prazo de 12 meses, a Euribor avançou hoje, fixando-se em 2,870%, mais 0,029 pontos do que segunda-feira (2,841%). A média da Euribor a 12 meses evoluiu de 2,629% em outubro para 2,828% em novembro
As taxas de Euribor cresceram consideravelmente desde 04 de fevereiro, após o Banco Central Europeu (BCE) ter reconhecido na última reunião de política monetária que pode vir a aumentar as taxas de juro diretoras este ano por conta da subida da inflação na zona euro.
O BCE incrementou as três taxas de juro diretoras em 75 pontos bases, em 27 de outubro, sendo já o terceiro aumento consecutivo deste ano, uma vez que em 21 de julho tinha subido em 50 pontos base as três taxas de juro diretoras, a primeira subida em 11 anos, com o intuito de colocar um travão à inflação.
A evolução das taxas de juro Euribor está intimamente ligada às subidas ou descidas das taxas de juro diretoras BCE.
As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.
As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.
