Os depósitos atingiram um novo máximo histórico de 164,6 mil milhões de euros, recorde anterior era de 163,8 mil milhões de euros. Os dados divulgados pelo Banco de Portugal, esta quinta-feira, indicam que em março, o montante associado aos depósitos bancários das famílias atingiu um novo máximo, com os portugueses reforçaram ainda mais as suas poupanças nos bancos, avançou o Jornal ECO.
Está em causa uma taxa de variação anual de 8,2%, em comparação com o mês de março do ano passado. Quanto a fevereiro, o Banco de Portugal refere uma subida de 794,3 milhões de euros, no que concerne aos montantes depositados pelos portugueses nos bancos. Um aumento que fica abaixo do registado no mês anterior (956,1 milhões de euros).
Os empréstimos às famílias subiram novamente, o mesmo não se pode dizer do financiamento disponibilizado às empresas. De acordo com o comunicado do Banco de Portugal, “Em março de 2021, os empréstimos concedidos pelos bancos a sociedades não financeiras apresentaram uma taxa de variação anual (tva) de 10,0%, menos 1,2 pontos percentuais (pp) do que o observado no mês anterior. Destacou-se a evolução dos empréstimos às grandes empresas, cuja taxa de variação anual diminuiu 6,9 pp, para 1,3%”.
Quanto aos empréstimos a particulares, encontramos é o valor mais elevado desde maio de 2015. Está em causa um aumento de 398,4 milhões face ao mês anterior, sendo que montante concedido às famílias através de empréstimos subiu, no mês de março, para os 121,4 mil milhões de euros.
O Banco de Portugal informa também que nos empréstimos para habitação, a taxa de variação anual foi de 3,0%, um acréscimo de 0,3 pontos percentuais face a fevereiro. Em março, o montante concedido para esse fim estava fixado nos 95.935 milhões de euros. O valor destinado à aplicação em outros fins também aumentou nesse mês, para os 6.587 milhões de euros.
