Taxa de juro do crédito à habitação desce para 0,791%

Capital em dívida e prestação mensal fixaram-se em 59 067 euros e 255 euros, respetivamente.

De acordo com os dados hoje avançados pelo Instituto Nacional de Estatística, relativos à análise Taxas de Juro Implícitas no Crédito à Habitação, a mesma desceu para 0,791% no mês de março., tendo registado 0,793% no mês anterior.

No que concerne aos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro desceu de 0,739% em fevereiro para 0,730% em março. Em março, o capital médio em dívida subiu 318 euros, fixando-se em 59 067 euros. A prestação média manteve-se em 255 euros.

Segundo o INE, a taxa de juro implícita no crédito à habitação decresceu para 0,791%, valor inferior em 0,2 pontos base (p.b.) ao registado no mês anterior. Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro foi 0,730% (0,739% no período precedente).

O mais relevante no conjunto do crédito à habitação, o destino de financiamento Aquisição de Habitação, a taxa de juro implícita para o total dos contratos diminuiu para 0,806% (-0,1 p.b. face a fevereiro). Quanto aos contratos celebrados nos últimos 3 meses, a taxa de juro desceu 0,8 p.b. face ao mês anterior, fixando-se em 0,726%.

O valor médio da prestação manteve-se em 255 euros, considerando a totalidade dos contratos. Deste valor, 39 euros (15%) correspondem a pagamento de juros e 216 euros (85%) a capital amortizado. Nos contratos celebrados nos últimos 3 meses, o valor médio da prestação desceu 3 euros, para 326 euros.

No mês em análise, o capital médio em dívida para a totalidade dos contratos aumentou 318 euros face ao mês anterior, fixando-se em 59 067 euros. Para os contratos celebrados nos últimos 3 meses, o montante médio do capital em dívida foi 123 343 euros, mais 1 619 euros que em fevereiro.