Alojamento turístico acelera em outubro

O mercado interno contribuiu com 2,0 milhões de dormidas e aumentou 65,4%.

Os dados da atividade turística foram ontem avançados pelo Instituto Nacional de Estatística. Segundo a análise, o alojamento turístico sofreu um aumento no mês de outubro de 2021, registando 2,1 milhões de hóspedes e 5,5 milhões de dormidas, valores que correspondem a aumentos de 115,5% e 139,0%, respetivamente (+52,3% e +58,5% em setembro). O número de hóspedes diminuiu 14,6% e as dormidas decresceram 13,5%, face a outubro de 2019.

No que diz respeito ao mercado interno, contribuiu com 2,0 milhões de dormidas e aumentou 65,4%, em outubro, continuando a superar os níveis do período homólogo de 2019 (+28,2%). Quanto às dormidas de não residentes, as mesmas totalizaram 3,5 milhões, o valor mais elevado desde outubro de 2019, tendo triplicado face a outubro de 2020 (+216,6%), mas diminuíram 26,7% face a outubro de 2019.

Segundo o INE, os proveitos registados nos estabelecimentos de alojamento turístico atingiram 332,9 milhões de euros no total e 245,9 milhões de euros relativamente a aposento, mais que duplicando face a 2020. Em comparação com o mês de outubro de 2019, os proveitos totais diminuíram 14,9% e os relativos a aposento decresceram 15,2%. Quanto ao rendimento médio por quarto disponível (RevPAR), o valor situou-se em 42,7 euros em outubro (48,0 euros em setembro). O rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 84,0 euros em outubro (91,2 euros em setembro). Em outubro de 2019, o RevPAR foi 50,2 euros e o ADR 84,3 euros.

Verificaram-se aumentos de 45,9% nos proveitos totais e de 47,8% nos relativos a aposento, no período acumulado de janeiro a outubro de 2021. Comparativamente com o mesmo período de 2019, observaram-se variações de -49,1% e -49,0%.

Considerando a generalidade dos meios de alojamento (estabelecimentos de alojamento turístico, campismo e colónias de férias e pousadas da juventude), entre janeiro e outubro de 2021, registaram-se 13,4 milhões de hóspedes e 36,1 milhões de dormidas, correspondendo a crescimentos de 24,2% e 28,7%, respetivamente.