Na primeira metade do ano, a RE/MAX Collection foi responsável pela angariação de 126 novos empreendimentos premium, o que se traduz num crescimento de 24,8% face a igual período homólogo.
Entre janeiro e junho, estas angariações representaram um volume de preços na ordem dos 800 milhões de euros. No que respeita ao valor médio de venda do m2, neste segmento, em Lisboa situou-se nos 5.600€ e no Porto fixou-se nos 3.300€, o que demonstra o dinamismo da vertente luxo. Apesar da escassez de oferta no mercado, até ao final do ano, a RE/MAX Collection prevê um volume superior de novas angariações e um crescimento de ordem dos 5% face a 2022.
São os clientes portugueses que se mantêm como os principais clientes da RE/MAX Collection, com intervenção em cerca de metade das transações (53%), no entanto, este peso pode ainda variar até ao final do ano, sobretudo porque nos meses de verão surgem mais propostas de aquisição por clientes além-fronteiras. Nos primeiros seis meses de 2023, para além dos clientes brasileiros, a segunda nacionalidade mais significativa (10% das transações), os alemães, têm tido um peso ascendente, pelo que se verifica uma expansão da procura por parte desta nacionalidade, sendo que representam 7% do total de transações.
A maior fatia do mercado Collection diz respeito ao concelho de Lisboa, com mais de três centenas de imóveis, pelo que representa cerca de 27% desse total nacional. Cascais e Oeiras fecham o top dos três principais concelhos.
De referir que a atribuição da categoria “imóvel de luxo” varia, existindo critérios diferentes noutras marcas. Para a RE/MAX Collection, baseia-se em critérios de localização, preço, tipologia, design e arquitetura, pelo que excluí, por exemplo, terrenos e lojas da sua lista.
De acordo com Beatriz Rubio, CEO da RE/MAX Collection, “A abertura das novas agências RE/MAX Collection vem reforçar a nossa posição neste mercado, que tem registado um crescimento notável nos últimos anos. O mercado de luxo representa cerca de 6% das transações totais da rede RE/MAX em Portugal, cerca de 19% do volume de honorários faturados e aproximadamente 22% do total do seu volume de preços (soma dos preços de venda dos imóveis vendidos com intervenção da rede). Esta liderança, transversal ao mercado de luxo, deve-se em larga medida à forte aposta nos consultores, na sua formação e especialização neste segmento, bem como aos nossos canais digitais e capilaridade da rede”.
Até ao final do ano, a responsável define como principais objetivos, “Manter-se no top of mind dos promotores e investidores, fortalecer a liderança incontestável do segmento através do aumento do número de transações, reforçar a imagem de excelência e satisfação junto dos clientes e alargar a cobertura nacional da marca”.
