Quatros anos após ter comprado a sociedade gestora portuguesa Imopólis, aos britânicos da JP Morgan, a Värde Partners continua a sondar o mercado para encontrar um comprador disposto a pagar os 250 milhões, avança em publicação o Jornal ECO.
Em 2018, a Värde Partners adquiriu à JP Morgan a Hexapólis, que detém a Imopólis, que por sua vez possui o fundo imobiliário Imodesenvolvimento, por 187 milhões de euros.
A primeira tentativa de venda da Imopólis aconteceu em 2022, sem grande sucesso, uma vez que foram recebidas apenas quatro propostas, sendo a maioria de fundos internacionais, um pouco acima dos 150 milhões de euros, o que fica aquém dos 250 milhões de euros pretendidos.
A Värde Partners pretende desinvestir no mercado imobiliário da Europa, sendo esse o objetivo da venda da Hexapólis, que detém a sociedade gestora Imopólis, que por sua vez possui o fundo imobiliário Imodesenvolvimento. Os ativos estão avaliados em cerca de 165,9 milhões de euros.
A transação engloba quatro edifícios de escritórios, o Edifício Adamastor, o Parque das Nações (avaliado em cerca de 52,5 milhões de euros), o Parque Suécia, em Carnaxide, avaliado em 58,5 milhões de euros, o Parque Holanda, em Carnaxide (avaliado em 49,4 milhões de euros), o Edifício Terraços de Bragança, em Lisboa, avaliado em dois milhões de euros, as Galerias Alto da Barra, em Oeiras, avaliada em 3,22 milhões de euros, e um terreno, em Linda-a-Velha, que está avaliado em cerca de 3,7 milhões de euros.
A Hexapólis possui ainda o complexo de escritórios Burgo, localizado na Avenida da Boavista, no Porto. Construído em 2007, conta com 18 pisos (acima do solo), distribuídos por dois blocos distintos. Em 2019, terminou o ano com ocupação quase total, dos quais contam inquilinos como a Lufthansa, Gestifute, Tabaqueira, L’Oreal, Iberdrola, Accenture e KPMG.