Turismo nacional deve aumentar em 2021

É esta a previsão da secretária de Estado do Turismo, Rita Marques, que aponta para um crescimento de 20 a 30% para o turismo nacional até ao final de 2021.

Segundo Rita Marques, “A maioria das organizações internacionais diz que, se a vacinação continuar a desenvolver-se a uma rapidez razoável na Europa, provavelmente acabaremos o ano de 2021 com um crescimento de 20 a 30% quando comparado com 2020″, referindo ainda que as estimativas do Governo “estão em linha com as estimativas das organizações internacionais”.

De acordo com o site Publituris as previsões foram divulgadas durante um webinar para jornalistas, com o tema “Certificado Digital Verde: passaporte para normalidade?”, organizado pelo Parlamento Europeu em Portugal, e onde a secretária de Estado do Turismo participou juntamente com os eurodeputados Fernando López Aguilar (S&D, Espanha), presidente da Comissão das Liberdades Cívicas, da Justiça e dos Assuntos Internos (LIBE) do Parlamento Europeu; Cláudia Monteiro de Aguiar (PPE, Portugal), autora do relatório sobre turismo votado recentemente na sessão plenária (relatório que pede um certificado comum de vacinação); e Salla Saastamoinen, diretora-geral (em exercício) da Justiça e Consumidores da Comissão Europeia.

Rita Marques justificou que o objetivo de certificado “é apenas para garantir que os países europeus harmonizam as suas estratégias, para que não haja quarentena ou tenha de ser feito algum teste”, apesar de reconhecer que “podemos viajar hoje sem qualquer certificado”, lembrando o exemplo da Madeira e “alguns Estados-membros que já têm soluções tecnológicas que estão muito em linha com o certificado verde digital”.

Segundo a secretária de Estado do Turismo “Temos uma solução totalmente operável na Madeira. Se viajarmos até lá, pedem-nos para apresentar, previamente à viagem, um certificado a dizer que temos um teste negativo, que estamos imunes ou que fomos vacinados”.

Portugal, aliás, tem defendido que “cada Estado-membro deveria trabalhar imediatamente” para ter uma solução tecnológica alternativa enquanto a proposta da Comissão não estiver pronta, de modo que, quando a regulamentação europeia estiver pronta, os Estados-membros “alinhem e adaptem o máximo possível” as soluções em curso nos seus países com os “propósitos propostos” por Bruxelas, defende Rita Marques.