Taxa de juro no crédito à habitação sobe para 3,110% em abril de 2023

Este é o valor mais elevado desde junho de 2009.

De acordo com os dados apresentados hoje pelo INE – Instituto Nacional de Estatística, a taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação foi 3,110% em abril, um aumento de 28,1 pontos base face a março (2,829%) e o valor mais elevado desde junho de 2009.

No que diz respeito aos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro cresceu de 3,507% em março para 3,675% em abril, atingindo o valor mais elevado desde outubro de 2012. O capital médio em dívida aumentou 273 euros, para 62 972 euros.

Quanto à prestação média (341 euros), registou um aumento de 10 euros face a março, e 84 euros (32,7%) quando comparado a abril de 2022. Nos contratos celebrados nos últimos três meses, o valor médio da prestação subiu 14 euros, para 590 euros.

Para o destino de financiamento Aquisição de Habitação, o mais relevante no conjunto do crédito à habitação, a taxa de juro implícita para o total dos contratos aumentou para 3,098%, um crescimento de 27,5 pontos base face a março. Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro cresceu 16,0 pontos base quando comparado com o mês anterior, fixando-se em 3,661%.

Tendo em consideração a totalidade dos contratos, o valor médio da prestação mensal fixou-se em 341 euros em abril, mais 10 euros que em março e mais 84 euros que em abril de 2022 (aumento de 32,7%). Deste valor, 163 euros (48%) correspondem a pagamento de juros e 178 euros (52%) a capital amortizado.

No mês em análise, o capital médio em dívida para a totalidade dos contratos aumentou 273 euros, face o mês anterior, fixando-se em 62 972 euros. Para os contratos celebrados nos últimos três meses, o montante médio do capital em dívida foi 125 734 euros, mais 564 euros do que em março.