De acordo com os dados apresentados hoje pelo INE – Instituto Nacional de Estatística, a taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação foi 2,532% em fevereiro, um aumento de 34,9 pontos base face a janeiro (2,183%) e o valor mais elevado desde março de 2012.
No que diz respeito aos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro cresceu de 3,139% em janeiro, para 3,409% em fevereiro. O capital médio em dívida aumentou 177 euros no mês em análise, para 62 533 euros.
Quanto à prestação média (322 euros), registou um aumento de 7 euros face a janeiro de 2022, e 67 euros (26,3%) quando comparado a fevereiro de 2022. Nos contratos celebrados nos últimos três meses, o valor médio da prestação subiu 38 euros, para 569 euros.
Para o destino de financiamento Aquisição de Habitação, o mais relevante no conjunto do crédito à habitação, a taxa de juro implícita para o total dos contratos aumentou para 2,528%, um crescimento de 34,0 pontos base face a janeiro. Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro cresceu 21,5 pontos base quando comparado com o mês anterior, fixando-se em 3,396%.
Tendo em consideração a totalidade dos contratos, o valor médio da prestação subiu 7 euros, para 322 euros, sendo este o valor mais elevado desde março de 2009. Deste valor, 132 euros (41%) correspondem a pagamento de juros e 190 euros (59%) a capital amortizado.
No mês em análise, o capital médio em dívida para a totalidade dos contratos aumentou 177 euros, face a janeiro, fixando-se em 62 533 euros. Para os contratos celebrados nos últimos três meses, o montante médio do capital em dívida foi 125 215 euros, menos 1 047euros do que no mês anterior.