Taxa de juro implícita no crédito à habitação sobe para 0,807 em novembro

A prestação média apresentou um aumento de 2 euros, para 253 euros.

De acordo com o resultado da análise sobre as Taxas de Juro Implícitas no Crédito à Habitação, hoje publicada pelo Instituto Nacional de Estatística, a taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação foi 0,807% em novembro, sendo que em outubro a percentagem foi de 0,803%.

Quanto aos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro subiu de 0,665% em outubro para 0,692% em novembro. O capital médio em dívida aumentou 396 euros, fixando-se em 58 084 euros, no mês em análise. A prestação média apresentou um aumento de 2 euros, para 253 euros. O INE observa que a taxa de juro implícita no crédito à habitação subiu para 0,807%, valor superior em 0,4 pontos base ao registado no mês anterior. Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro foi 0,692% (0,665% no período precedente).

No que respeita à aquisição de habitação, para o destino de financiamento, o mais relevante no conjunto do crédito à habitação, a taxa de juro implícita para o total dos contratos registou uma subida para 0,821% (+0,2 p.b. face a outubro). Nos contratos celebrados nos últimos 3 meses, a taxa de juro aumentou 2,4 p.b. face ao mês anterior, fixando-se em 0,682%.

A análise apura, quanto à prestação e considerando a totalidade dos contratos, o valor médio da prestação subiu 2 euros, para 253 euros. Deste valor, 39 euros (15%) correspondem a pagamento de juros e 214 euros (85%) a capital amortizado. Nos contratos celebrados nos últimos 3 meses, o valor médio da prestação subiu 25 euros, para 315 euros.

Para finalizar, o INE indica que em novembro, o capital médio em dívida para a totalidade dos contratos registou um aumento de 396 euros face ao mês anterior, fixando-se em 58 084 euros. Para os contratos celebrados nos últimos 3 meses, o montante médio do capital em dívida foi 118 693 euros, mais 207 euros que em outubro.