Revive Natureza tem mais seis novos imóveis a concurso

A Turismo Fundos lançou ontem um terceiro lote que integra seis imóveis afetos ao Fundo Revive Natureza.

Foram lançados seis novos concursos no âmbito do Revive Natureza, após a elevada procura registada nos primeiros conjuntos de imóveis colocados a concurso para atribuição dos direitos de exploração, de acordo com anúncio da página oficial da República Portuguesa.

Segundo a publicação, os imóveis são o Antigo Posto Fiscal em Monte Fidalgo, no distrito de Castelo Branco e concelho de Vila velha de Rodão; a Casa Florestal de Sul, no distrito de Coimbra e concelho da Figueira da Foz; a Antiga Sede da Administração Florestal na Figueira da Foz, no distrito da Coimbra e concelho da Figueira da Foz;  o Chalet de São Pedro, no distrito de Leiria e concelho da Marinha Grande; a Casa do Pinheiro Manso, no distrito de Leiria e concelho da Marinha Grande e o Edifício Florestal da Abrigada, no distrito de Lisboa e concelho de Alenquer.

Os interessados dos imóveis colocados a concurso podem apresentar as suas candidaturas até 20 de setembro de 2021. Estes ativos serão objeto de requalificação e valorização, promovendo o desenvolvimento regional e local, através de novas utilizações para fins turísticos.

O Fundo Revive Natureza é gerido pela Turismo Fundos, que faz a gestão global da rede de imóveis do Estado, distribuídos de norte a sul do país. O Revive Natureza realiza a sua atividade através da integração, como ativos, de direitos respeitantes a imóveis abrangidos por regimes dos domínios públicos ou privados do Estado, autarquias locais, institutos públicos ou de outras entidades e promove a atribuição de direitos sobre os imóveis a entidades públicas ou privadas, com vista à sua requalificação para fins turísticos ou outros com estes conexos, gerando impacto económico na localidade ou região onde se encontram.

A Turismo Fundos, integrada no Ministério da Economia e da Transição Digital, é uma sociedade comercial constituída em 1995, mediante uma parceria entre o Turismo de Portugal, I.P., a Caixa Geral de Depósitos e o Novo Banco S.A., responsável pela administração, gestão e representação de fundos imobiliários.  Através dos fundos sob sua gestão, adquire imóveis integrados no património das empresas como forma de dotação de recursos financeiros imediatos às mesmas, para subsequente arrendamento, normalmente acompanhada da opção ou obrigação de recompra desses mesmos imóveis.

Rita Marques, Secretária de Estado do Turismo, refere que “os resultados dos concursos já lançados ultrapassaram as melhores expectativas, o que mostra o grande interesse por parte dos privados na recuperação e valorização destes imóveis localizados em espaços únicos que dispõem de um elevado potencial de atração turística, evidenciando que o setor do turismo é uma atividade económica estratégica para o desenvolvimento económico e social do País». Rita Marques acrescenta, ainda, que «o Revive Natureza irá gerar atratividade e visibilidade aos territórios, promovendo a valorização dos seus recursos e a notoriedade do destino nos vários mercados em articulação com agentes locais e promovendo Portugal como destino internacional, através de experiências sustentáveis e de destinos acessíveis e inclusivos”.

Para o primeiro conjunto de doze imóveis, cujos concursos foram lançados a 21 de julho de 2020, foram recebidas 161 candidaturas. As rendas propostas mostraram um valor muito superior ao definido nos Cadernos de Encargos e representam, na sua totalidade, uma receita anual de mais de 160 mil euros.  Quanto ao segundo lote de sete imóveis, cujo prazo para apresentação de propostas terminou no passado dia 9 de abril, foram igualmente rececionadas 161 candidaturas encontrando-se em fase final de avaliação.

Com o objetivo de financiar a recuperação do portefólio destes imóveis, o Fundo Revive Natureza vai disponibilizar cinco milhões de euros.