Rendas aumentam 11,5% no segundo trimestre

A renda mediana dos 20 568 novos contratos de arrendamento em Portugal atingiu 6,03 €/m2.

A renda mediana dos novos contratos de arrendamento registou um aumento de 11,5% no segundo trimestre do ano, com 20 568 novos contratos de arrendamento em Portugal tendo atingindo 6,03 €/m2. O aumento representa uma variação homóloga de +11,5% no país, superior à observada no trimestre anterior (+5,3%).  O número de novos contratos de arrendamento disparou face ao 2º trimestre de 2020 (+49,3%), período particularmente afetado pela pandemia.

Os dados foram avançados pelo Instituto Nacional de Estatística, a análise observa também que a taxa de variação do número dos novos contratos de arrendamento face ao 1º trimestre, período igualmente marcado por restrições à mobilidade em consequência da pandemia, foi +3,0% (-9,3% no trimestre anterior).

Quanto à renda mediana observou-se um aumento em 20 das 25 sub-regiões, salientando-se com os maiores crescimentos homólogos a sub-região do Oeste (+12,3%), Região de Aveiro (+11,9%), Região Autónoma da Madeira (+11,3%) e Área Metropolitana do Porto (+10,2%). Na Área Metropolitana de Lisboa (8,82 €/m2), Algarve (6,96 €/m2), Área Metropolitana do Porto (6,40 €/m2) e Região Autónoma da Madeira (6,32 €/m2), foram as regiões onde se registaram as rendas mais elevadas.

A análise do INE destaca ainda que no trimestre de 2021, o número de novos contratos de arrendamento no país foi maior que o registado no mesmo trimestre de 2020 (13 772 novos contratos), representando um aumento da atividade de arrendamento de perto de 50%. Quanto ao número de novos arrendamentos face ao trimestre anterior existiu um crescimento de +3% (-9,3% no 1º trimestre). No segundo trimestre de 2021, todas as sub-regiões registaram um aumento do número de novos contratos de arrendamento face ao período homólogo.

Cerca de um terço dos novos contratos de arrendamento (7 171), concentraram-se na Área Metropolitana de Lisboa. As áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto representaram, no seu conjunto, 53% do total de novos contratos do país e o Algarve 6,3%. O menor número de novos contratos de arrendamento teve registo no Baixo Alentejo (108).

O valor das rendas situou-se acima do valor nacional nas sub-regiões, a Área Metropolitana de Lisboa (8,82 €/m2), Algarve (6,96 €/m2), Área Metropolitana do Porto (6,40 €/m2) e Região Autónoma da Madeira (6,32 €/m2 ). O menor valor das rendas de novos contratos de arrendamento teve registo em Terras de Trás-os-Montes (2,79 €/m2) e no Alto Alentejo (2,80 €/m2).