De acordo com os dados hoje apresentados pelo Instituto Nacional de Estatística, no âmbito da Atividade turística, o setor do alojamento turístico registou 2,9 milhões de hóspedes e 7,7 milhões de dormidas em setembro de 2022. Os valores divulgados, correspondem a variações de +41,3% e +37,4%, respetivamente (+33,2% e +32,3% em agosto, pela mesma ordem).
Comparativamente a setembro de 2019, verificaram-se aumentos de 0,2% e 0,7%, respetivamente. No mês em análise, entre os municípios com maior representatividade no total de dormidas, destaca-se Albufeira, que apresenta ainda uma redução das dormidas face a 2019, principalmente de não residentes (-16,4% nos não residentes e -5,8% nos residentes).
De acordo com o INE, os proveitos totais subiram 70,3% para 608,2 milhões de euros e os proveitos de aposento atingiram 469,2 milhões de euros, representado um aumento de 74,5%. Face a setembro de 2019, observaram-se crescimentos de 21,3% e 22,5%, nos proveitos totais e de aposento, respetivamente.
Quanto ao rendimento médio por quarto disponível (RevPAR), o mesmo situou-se em 78,0 euros, no mês em análise, e o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) chegou aos 115,6 euros (+62,6% e +26,5% face a setembro de 2021, respetivamente).
Comparativamente ao mês de setembro de 2019, o RevPAR cresceu 17,7% e o ADR aumentou 18,9%. No 3º trimestre de 2022, as dormidas subiram 48,8% (+2,9% face ao 3º trimestre de 2019). As dormidas de residentes decresceram 3,6% (+10,8% em relação ao 3º trimestre de 2019) e as de não residentes aumentaram 108,3% (-0,8% comparando com o 3º trimestre de 2019).
Entre julho e setembro, os proveitos totais subiram 78,1% (+24,4% em relação ao 3º trimestre de 2019) e os relativos a aposento aumentaram 81,2% (+25,2% comparando com o 3º trimestre de 2019).
Tendo em consideração a generalidade dos meios de alojamento (estabelecimentos de alojamento turístico, campismo e colónias de férias e pousadas da juventude), entre janeiro e setembro de 2022, apuraram-se 22,6 milhões de hóspedes e 61,3 milhões de dormidas, representando subidas de 105,1% e 103,7%, respetivamente.
Quando comparado com o mesmo período de 2019, as dormidas diminuíram 2,6% (+4,6% nos residentes e -6,3% nos não residentes).
A taxa líquida de ocupação-cama nos estabelecimentos de alojamento turístico (56,0%) subiu 11,8 pontos percentuais em setembro (+11,1 pontos percentuais em agosto), face a igual período de 2021, mas ficou ainda abaixo dos 57,6% observados em setembro de 2019.
No mês em análise, as taxas líquidas de ocupação-cama mais elevadas registaram-se na Região Autónoma da Madeira (72,1%), na Área Metropolitana de Lisboa (65,5%), na Região Autónoma dos Açores (60,2%) e Algarve (59,1%).
