Proveitos totais do alojamento turístico alcançaram 571,7 milhões de euros em maio

Os proveitos relativos a aposento aumentaram 29,1%.

De acordo com os dados avançados pelo INE, relativos à atividade turística, em maio, o setor do alojamento turístico registou 2,8 milhões de hóspedes (+12,1%) e 7,1 milhões de dormidas (+10,0%), correspondendo a 571,7 milhões de euros de proveitos totais (+25,2%) e 436,8 milhões de euros de proveitos de aposento (+29,1%).

Os proveitos totais cresceram 25,2% (+27,0%, em abril), tendo atingido 571,7 milhões de euros, e os relativos a aposento aumentaram 29,1% (+29,2%, em abril), ascendendo a 436,8 milhões de euros. Quando comparado com maio de 2019, registaram-se aumentos de 40,1% nos proveitos totais e 44,4% nos relativos a aposento.

No conjunto dos primeiros cinco meses de 2023, os proveitos totais cresceram 38,8% e os relativos a aposento aumentaram 41,6%. Face a igual período de 2019, verificaram-se aumentos de 39,8% e 43,8%, respetivamente.

No mês em análise, a Área Metropolitana de Lisboa concentrou 34,9% dos proveitos totais e 37,3% dos relativos a aposento, seguindo-se o Algarve (24,6% e 22,3%, respetivamente), o Norte (16,4% e 17,1%, pela mesma ordem) e a Região Autónoma da Madeira (10,2% e 9,6%, respetivamente).

Já os maiores crescimentos ocorreram na Área Metropolitana de Lisboa (+34,0% nos proveitos totais e +39,0% nos de aposento), na Região Autónoma dos Açores (+32,4% e +35,4%, respetivamente) e no Norte (+29,1% e +32,5%, pela mesma ordem). Face a maio de 2019, destacaram-se as evoluções na Região Autónoma dos Açores (+54,8% nos proveitos totais e +54,3% nos de aposento), na Região Autónoma da Madeira (+50,9% e +63,7%, respetivamente), no Norte (+49,1% e +52,9%, pela mesma ordem) e no Alentejo (+47,8% e +54,6%, respetivamente).

A evolução dos proveitos foi positiva nos três segmentos de alojamento, em maio. Na hotelaria, os proveitos totais e de aposento (peso de 87,2% e 85,5% no total do alojamento turístico) aumentaram 24,1% e 28,0%, respetivamente. Face a maio de 2019, registaram-se crescimentos de 37,5% e 42,0%, pela mesma ordem.

Nos estabelecimentos de alojamento local (quotas de 9,3% e 11,0%, respetivamente) registaram-se aumentos de 38,3% nos proveitos totais e 40,3% nos proveitos de aposento. Comparando com maio de 2019, os aumentos foram 49,2% e 50,9%, respetivamente. No turismo no espaço rural e de habitação (representatividade de 3,5% em ambos), os aumentos foram 23,7% e 24,5%, pela mesma ordem. Face a maio de 2019, os aumentos foram mais expressivos, +102,8% e +100,6%, respetivamente.

No que diz respeito ao rendimento médio por quarto disponível (RevPAR), no conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico, atingiu 69,8 euros em maio de 2023, tendo aumentado 23,7% face a igual mês do ano anterior (+22,9% em abril) e 33,3% em comparação com maio de 2019.

Os valores de RevPAR mais elevados foram registados na Área Metropolitana de Lisboa (118,8 euros), correspondendo neste caso a um máximo histórico em toda a série disponível, e na Região Autónoma da Madeira (78,5 euros). Os maiores crescimentos ocorreram na Área Metropolitana de Lisboa e na Região Autónoma dos Açores (+32,3% e +28,5%, respetivamente).

No que toca ao rendimento médio por quarto ocupado (ADR), no conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico, atingiu 112,7 euros em maio, +17,6% em relação ao mesmo mês de 2022 (+14,1% em abril) e +28,4% face a maio de 2019.

A Área Metropolitana de Lisboa registou o valor mais elevado de ADR (150,5 euros), que corresponde a um máximo histórico nesta região, em toda a série disponível. Segue-se o Norte (107,6 euros) e o Alentejo (103,1 euros). Os acréscimos mais expressivos verificaram-se na Área Metropolitana de Lisboa e na Região Autónoma dos Açores (+24,8%, e +24,7%, respetivamente).

O município de Lisboa concentrou 20,1% do total de dormidas em maio de 2023 (11,2% do total de dormidas de residentes e 23,1% de não residentes), atingindo 1,4 milhões de dormidas. Comparando com maio de 2019, as dormidas aumentaram 8,2% (+1,9% nos residentes e +9,3% nos não residentes). Albufeira manteve-se na 2ª posição entre os municípios com maior representatividade no total de dormidas neste mês (peso de 11,1%; 794,8 mil dormidas), apesar de continuar a registar uma redução das dormidas face a 2019 (-5,6% no total; -15,8% nos residentes e -4,0% nos não residentes).

No Porto, registaram-se 570,2 mil dormidas (8,0% do total), que se traduziram num acréscimo de 28,1% face a maio de 2019 (+19,0% nos residentes e +29,7% nos não residentes). No Funchal registaram-se 540,8 mil dormidas (quota de 7,6%), tendo aumentado 20,2% (+39,4% nos residentes e +17,7% nos não residentes).

No conjunto dos primeiros cinco meses de 2023, face a igual período de 2019 e entre os principais municípios, Albufeira destacou-se com um decréscimo de 7,9% nas dormidas (-11,2% nos residentes e -7,3% nos não residentes). Lisboa registou um aumento de 10,0% (+4,3% nos residentes e +11,1% nos não residentes), o Porto cresceu 30,4% (+17,4% nos residentes e +33,5% nos não residentes) e o Funchal registou um acréscimo de 21,2% (+88,7% nos residentes e +13,9% nos não residentes)