De acordo com os dados que o Instituto Nacional de Estatística apresentou hoje, o Índice de Preços da Habitação (IPHab) aumentou 6,6% em termos homólogos, no segundo trimestre de 2021, 1,4 pontos percentuais acima do observado no trimestre anterior. No segundo trimestre do ano, os preços das habitações novas aumentaram de forma mais ativa em relação ao das habitações existentes, 6,9% e 6,5%, respetivamente.
No que respeita ao trimestre anterior, a análise observa um aumento de 2,2% (1,6% no 1º trimestre de 2021). Já o aumento dos preços foi mais intenso nas habitações novas (3,5%) que nas habitações existentes (1,8%). Foram transacionadas 52 855 habitações, entre abril e junho de 2021, mais 58,3% face a idêntico período do ano anterior. Este aumento deve-se a um efeito de base dado que a comparação homóloga incide nos meses de abril a junho de 2020, período com restrições significativas devido à pandemia COVID-19, que implicaram o número (e valor) mais baixo de transações desde o 3º trimestre de 2016.
O Índice de Preços da Habitação registou no 2º trimestre de 2021, um aumento, em termos homólogos, de 6,6%, mais 1,4 p.p. face ao observado no trimestre anterior. Durante este período, a taxa de variação observada na categoria das habitações novas foi 6,9%, 0,4 p.p. acima do registo das habitações existentes (6,5%). Os dados observam que entre o 1º e o 2º trimestre do ano, o IPHab cresceu 2,2% (1,6% no 1º trimestre de 2021 e 0,8% no 2º trimestre de 2020). Por comparação com o trimestre anterior, por categoria os preços das habitações existentes aumentaram 1,8%, mais 0,1 p.p.. Relativamente às habitações novas, a taxa de variação fixou-se em 3,5% (1,6% no 1º trimestre de 2021).
Segundo o INE, o valor dos alojamentos transacionados no segundo trimestre de 2021 fixou-se em aproximadamente 8,6 mil milhões de euros. Valor que representa um aumento de 66,5% face ao obtido no mesmo trimestre do ano anterior. Do valor total transacionado, 7,0 mil milhões de euros corresponderam a transações de habitações existentes (aumento de 70,0% face ao mesmo período de 2020) e 1,6 mil milhões de euros foram relativos a transações de habitações novas (aumento homólogo de 53,0%). No período em análise, abril foi o mês com o crescimento homólogo mais expressivo, 72,4%, seguindo-se junho (64,3%) e maio (63,9%). Relativamente ao trimestre anterior, o valor das habitações transacionadas, no 2º trimestre de 2021, cresceu 23,7% (-8,1% no 1º trimestre de 2021). O crescimento observado no valor dos alojamentos novos excedeu aquele que foi registado nos alojamentos existentes, 24,1% e 23,6%, pela mesma ordem.
