Segundo o INE, neste período, os preços das habitações existentes aumentaram a um ritmo superior ao das habitações novas, 13,6% e 10,9%, respetivamente. Em relação ao trimestre anterior, o IPHab aumentou 3,8% (2,7% no trimestre precedente). Por categoria, os preços dos alojamentos existentes aumentaram 4,4%, acima do observado nos alojamentos novos (1,8%).
Entre janeiro e março de 2022, transacionaram-se 43 544 habitações, o que representa uma taxa de variação homóloga de 25,8% (17,2% no trimestre anterior) e uma redução em cadeia de 5,1% (redução de 11,6% em igual período de 2021).
No trimestre de referência, o valor das habitações transacionadas foi aproximadamente 8,1 mil milhões de euros, mais 44,4% face a idêntico período de 2021. As habitações adquiridas por compradores pertencentes ao setor institucional das Famílias corresponderam a 37 840 unidades (86,9% do total), totalizando 7,0 mil milhões de euros (86,1% do total). Neste período, 5,9% do número total de transações (2 556 habitações) envolveram compradores com um domicílio fiscal fora do Território Nacional, percentagem que sobe para os 10,4% se se considerar o valor transacionado.
Numa análise por regiões, o Instituto Nacional de Estatística informa que no 1º trimestre de 2022 foram transacionadas 13 464 habitações na Área Metropolitana de Lisboa (30,9% do número total). Pelo segundo trimestre consecutivo esta região registou uma redução, relativamente a período idêntico do ano anterior, do respetivo peso relativo, -0,9 p.p.
As regiões Norte e Centro, com respetivamente, 12 371 e 8 721 transações, registaram igualmente decréscimos nas respetivas quotas regionais, -0,9 p.p. e -0,2 p.p., pela mesma ordem. No Algarve, as transações de habitações totalizaram 4 129 unidades, ou seja, 9,5% do total. Esta foi a região que mais cresceu em termos de peso relativo regional, mais 1,5 p.p. Os alojamentos transacionados no Alentejo ascenderam a 3 113, 1 024 na Região Autónoma da Madeira e 722 na Região Autónoma dos Açores. Nas Regiões Autónomas observaram-se acréscimos de 0,2 p.p. nas respetivas quotas relativas, para 2,4% e 1,7%, pela mesma ordem, sendo que o Alentejo manteve inalterado o seu peso relativo (7,1%).