As restrições à mobilidade e ao normal funcionamento da atividade, os receios de contágio e a elevada incerteza contribuíram, no segundo trimestre, para que as famílias tenham adiado decisões de compra de casa ou de reembolsos antecipados de empréstimos.
Durante este período os novos empréstimos para habitação e os reembolsos antecipados registaram uma redução significativa. Já a partir do terceiro trimestre, verificou-se uma melhoria na situação sanitária e a recuperação da atividade, assistiu-se a um aumento dos fluxos associados ao crédito para habitação.
O montante de novos empréstimos para habitação era, em dezembro de 2020, mais elevado do que no período anterior à pandemia, acompanhando a evolução do valor das transações de alojamentos familiares.