De acordo com a Síntese Estatística de Habitação divulgada hoje pela AICCOPN (Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas), nos primeiros quatro meses deste ano, apura-se um decréscimo de 4,1%, em termos homólogos, no consumo de cimento no mercado nacional.
Entre janeiro e abril de 2023, foi emitido um total de 5.919 licenças para obras de construção nova ou de reabilitação em edifícios residenciais, o que representa uma diminuição de 13,2%, em termos homólogos. Contudo, no que diz respeito ao número de fogos licenciados em construções novas continua a registar-se uma subida face ao período homólogo, observando-se um crescimento de 4,5%, para 11.063.
Até abril de 2023, o montante do novo crédito à habitação concedido pelas instituições financeiras, ascendeu a 5.802 milhões de euros, o que representa um crescimento de 5,9%, face a igual período do ano anterior. No que concerne à taxa de juro implícita no crédito à habitação, assistiu-se a uma nova subida, fixando-se em 3,11% em abril.
No que diz respeito ao valor mediano da avaliação da habitação estabelecido para efeitos de crédito bancário, mantém-se a trajetória de valorização, com um crescimento de 10%, em termos homólogos, em face de variações de 10,6% nos apartamentos, e de 5% nas moradias.
A AICCOPN destaca a Área Metropolitana do Porto, onde o número de fogos licenciados em construções novas nos doze meses terminados em abril, foi de 6.347, o que representa um aumento de 9,6% face aos 5.791 alojamentos licenciados nos doze meses anteriores. Destes, 9% são de tipologia T0 ou T1, 27% são de tipologia T2, 41% de tipologia T3 e 23% de tipologia T4 ou superior. No que diz respeito ao valor de avaliação bancária na habitação, apurou-se, nesta região, uma variação homóloga de 8,6% em abril.
