De acordo com declarações ao Expresso, o diretor de vendas e de marketing da Mexto adianta que a empresa “mantem o foco de investimento de forte componente residencial em Lisboa em zona prime, mas que está a analisar a zona costeira de Lisboa até ao Algarve para projetos de segunda habitação”.
Augusto Homem de Mello referiu ainda àquela publicação que “existe um aumento muito expressivo na procura de habitação de luxo e superluxo por parte de clientes internacionais” e que o perfil do comprador também se tem alterado. “Há uma procura por habitações com grandes áreas, entre 200m2 e 300m2, mas que não são para investimento, mas sim para pessoas que querem viver em Portugal”, acrescenta.
Para responder a este tipo de procura, o responsável dá como exemplo a Maison Eduardo Coelho, um investimento no valor de 8,5 milhões de euros no centro de Lisboa, cujas obras já estão a decorrer, e que pretende reabilitar e converter um edifício do início do século XIX num projeto que integra sete apartamentos, com valores que vão dos 910 mil euros até aos 4,5 milhões.
Para o segmento médio-alto, a empresa está ainda a desenvolver o Ajuda Garden Residences, composto por 40 apartamentos, e o Prior do Crato, um projeto residencial de 20 apartamentos que representa um investimento de 20 milhões de euros e cujas obras têm início previsto para este ano ainda.
Especializada na área da reabilitação residencial de luxo, a Mexto tem vindo a ganhar relevância neste sector em Portugal, contando já com uma carteira de investimento imobiliário que ronda os 200 milhões, repartida por 10 projetos e 242 apartamentos.
