A CBRE lançou recentemente o report internacional Further Signs of Recovery in the EMEA Flex Office Market – Sinais da recuperação do mercado de escritórios flexíveis na região EMEA – em que retrata este segmento do mercado imobiliário, nomeadamente as principais tendências e perspetivas de crescimento no momento que se vive.
No estudo é referido que “há fortes indicadores de ocupação por parte de operadores de escritórios flexíveis um pouco por toda a europa ocidental. Contudo, ainda há margem de crescimento sobretudo na europa central e nas regiões de leste, onde se espera um crescimento já na segunda metade de 2022”.
Outras dos sinais é que “a procura por parte de ocupantes também se tem feito sentir de forma acentuada, transmitindo uma mensagem bastante positiva sobre este segmento”. De acordo com a consultora, e no geral, “as empresas estão a regressar aos escritórios e aquelas que procuram soluções de curto-prazo encontram resposta para as suas necessidades nos espaços flexíveis. Contudo, este formato também é útil para as empresas já estabelecidas que encontram nos flex uma solução complementar.”
A CBRE conclui que existem ainda diversas oportunidades de crescimento e expansão dos operadores de escritórios flexíveis no mercado europeu, quer seja através de operações de fusão e aquisição ou através de contratos de gestão.
Cristina Arouca, Diretora de Research e Data Intelligence na CBRE Portugal, indica que “Portugal, como os demais mercados da Europa Ocidental, regista sinais muito positivos no setor dos escritórios flexíveis. Nos últimos cinco anos (2017 – 2021) os operadores de escritórios flexíveis representaram 7% e 3% da ocupação de escritórios em Lisboa e Porto respetivamente. No primeiro semestre de 2022 o mesmo indicador aumenta para 11% em Lisboa e 15% na região do Porto, o que comprova o apetite por parte dos operadores e o dinamismo que as nossas cidades imprimem”.