Licenciamento de edifícios e conclusão de obras diminui face a 2021

No 3º trimestre de 2022, foram licenciados 5,7 mil edifícios, -7,7% que no mesmo trimestre de 2021.

De acordo com os dados avançados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística, no âmbito da Construção: Obras Licenciadas e Concluídas, o licenciamento de edifícios e conclusão de obras mantêm decréscimo face a 2021.

No 3º trimestre de 2022, foram licenciados 5,7 mil edifícios, -7,7% que no mesmo trimestre de 2021 (-6,6% no 2º trimestre de 2022) e -3,0% que no 3º trimestre de 2019. Existiu uma diminuição nos edifícios licenciados em construções novas, na ordem dos 5,8% (-5,0% no 2º trimestre de 2022), correspondendo a um aumento de 4,0% face ao 3º trimestre de 2019.

Quanto ao licenciamento para reabilitação, o mesmo decresceu 12,6% (-9,6% no 2º trimestre de 2022), correspondendo a uma queda de 20,3% relativamente ao 3º trimestre de 2019. Estima-se que tenham sido concluídos 3,7 mil edifícios no 3º trimestre de 2022, -3,4% que no mesmo período de 2021 (-4,9% no 2º trimestre de 2022; +5,6% que no 3º trimestre de 2019).

Face ao trimestre anterior, o número de edifícios licenciados diminuiu 8,9% (-9,2% no 2º trimestre de 2022) e o número de edifícios concluídos cresceu 3,4% (-5,8% no 2º trimestre de 2022). Segundo o INE, numa análise mensal, mantém-se a descida no número de edifícios licenciados no 3º trimestre de 2022, que se intensificou no mês de setembro (-11,6%). No conjunto dos três trimestres de 2022, foram licenciados menos 3,9% dos edifícios que em igual período de 2021, +3,4% que no mesmo período de 2019.

No que concerne às obras licenciadas, no 3º trimestre de 2022, foram licenciados 5,7 mil edifícios em Portugal, -7,7% face ao 3º trimestre de 2021 (-6,6% no 2º trimestre de 2022) e -3,0% que no 3º trimestre de 2019. Do total de edifícios licenciados, 76,7% destinaram-se a construções novas e destes, 81,0% tiveram como finalidade a habitação familiar.

O INE avança ainda que os edifícios licenciados para demolição (312 edifícios) corresponderam a 5,4% do total de edifícios licenciados no 3º trimestre deste ano. A Região Autónoma da Madeira foi a única região a apresentar uma variação homóloga positiva no número total de edifícios licenciados (+7,9%). Em todas as outras regiões do país registaram-se variações homólogas negativas, evidenciando-se o Alentejo com -30,5%. O número de edifícios licenciados correspondentes a construções novas diminuiu 5,8% em comparação com o 3º trimestre de 2021, e as obras de reabilitação decresceram 12,6%.  Comparativamente ao trimestre anterior, o licenciamento em construções novas diminuiu 7,8% e as obras de reabilitação caíram 12,1%. Face ao 3º trimestre de 2019, o licenciamento para construções novas aumentou 4,0%, enquanto as obras de reabilitação diminuíram 20,3%.

No conjunto dos três trimestres de 2022, foram licenciados menos 3,9% dos edifícios que em igual período do ano anterior, +3,4% que no mesmo período de 2019. Numa análise mensal, mantém-se a descida no número de edifícios licenciados no 3º trimestre de 2022, que se intensificou no mês de setembro (-11,6%).

No 3º trimestre deste ano, estima-se que tenham sido concluídos 3,7 mil edifícios em Portugal (construções novas, ampliações, alterações e reconstruções), o que corresponde a uma dimuição de 3,4% face ao 3º trimestre de 2021 (-4,9% no 2º trimestre de 2022; +5,6% que no 3º trimestre de 2019). Os edifícios concluídos corresponderam, na sua maioria, a construções novas (81,5%), dos quais 77,5% tiveram como destino a habitação familiar.

De acordo com a análise, todas as regiões apresentaram diminuição no número de edifícios concluídos, salientando-se o Algarve (-22,3%; -39 edifícios) e a Região Autónoma dos Açores (-11,8%; – 24 edifícios). O Centro e o Alentejo registaram crescimento nas obras concluídas em construções novas (+3,0% e +2,1%, respetivamente).

No 3º trimestre de 2022, as regiões Norte e Centro, em conjunto, mantiveram-se destacadas no número de edifícios concluídos (64,2% do total) e de fogos concluídos em construções novas para habitação familiar (63,2%). A região Norte manteve a predominância nos edifícios e fogos concluídos (36,5% e 41,4%, respetivamente), seguida da região Centro no que diz respeito aos edifícios concluídos (27,6%) e da Área Metropolitana de Lisboa no que se refere aos fogos concluídos (23,4%).