Investimento com Vistos Gold aumenta para 125 milhões no 1.º trimestre

O investimento captado através dos vistos gold cresceu 4,5% no primeiro trimestre, face a igual período de 2020.

São estas as com contas feitas pela Lusa com base nas estatísticas do SEF – Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, o investimento captado através dos vistos gold cresceu para 125 milhões de euros.

Segundo avança o jornal Observador, no mês passado foram concedidos 81 vistos gold, dos quais 72 por via do critério da compra de bens imóveis e oito por transferência de capitais.

O investimento resultante do programa de Autorização de Residência para Investimento (ARI), no primeiro trimestre do ano passado, totalizou 119,6 milhões de euros. Em março deste ano, o valor ascendeu aos 39.632.569,30 euros, uma subida de 41,9% face a igual mês de 2020 (27,9 milhões de euros), mas uma redução de 24% face a fevereiro (52,3 milhões de euros).

No mês passado, segundo os dados do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, foram concedidos 81 vistos gold, dos quais 72 por via do critério da compra de bens imóveis (25 para reabilitação urbana) e oito por transferência de capitais. Pela primeira vez, desde há algum tempo, foi também atribuído um visto pelo critério de criação de postos de trabalho.

A transferência de capital foi responsável por 4,3 milhões de euros, enquanto que a compra de bens imóveis somou um investimento de 35,3 milhões de euros, dos quais 8,8 milhões de euros em aquisição para reabilitação urbana. Relativamente ao visto atribuído mediante o critério de criação de postos de trabalho não é referido o investimento, avança o Observador.

Por países, foram concedidos 31 Golden Visa à China, seis ao Brasil, seis aos Estados Unidos, cinco à Turquia e quatro à Rússia. Nos primeiros três meses do ano foram atribuídos 236 vistos gold, dos quais 55 em janeiro e 100 em fevereiro.

O programa de concessão de ARI (Autorização de Residência para Atividade de Investimento), lançado em outubro de 2012, registou até março último, em termos acumulados, um investimento 5.764.058.842,33 de euros. A maior parte deste montante corresponde à compra de bens imóveis, que ao fim de oito anos de programa soma 5.212.789.593,69 euros, sendo que a compra para reabilitação urbana totaliza 297.686.140,99 euros. O investimento resultante da transferência de capitais é de 551.269.248,64 euros.

Desde a criação deste instrumento até março último foram atribuídos 9.042 vistos por via de compra de imóveis, dos quais 826 tendo em vista a reabilitação urbana.