INE indica subida de avaliação bancária para 1.170 euros/m2 em janeiro

Segundo dados divulgados esta terça-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o valor mediano a que a banca está a avaliar os imóveis para efeitos de concessão de crédito subiu em janeiro, atingindo assim um novo recorde. com o metro quadrado a fixar-se nos 1.170 euros.

De acordo com o Inquérito à Avaliação Bancária na Habitação (IABH), revelado pelo INE, no primeiro mês do ano, o indicador fixou-se nos 1.170 euros por metro quadrado, representado uma subida de 14 euros em comparação com o mês anterior. Assistiu-se assim, entre dezembro e janeiro, a um novo aumento no valor da avaliação bancária, na ordem dos 14 euros (1,2%), sendo que se a comparação foi feita com janeiro do ano passado, verificando-se que o valor médio das avaliações cresceu 6,1%.

No caso dos apartamentos, com um crescimento de 1,4% para os 1.284 euros por metro quadrado, foi onde se registou um maior aumento face a dezembro. Quanto às moradias, sofreram uma subida de 1,1% face ao mês anterior, com uma avaliação bancária a fixar-se pelos 968 euros por metro quadrado em janeiro. Comparando com período homólogo de 2020, verifica-se que os apartamentos estão 7% mais caros, com a avaliação das moradias a agravar-se em 4,9%.

De acordo com os dados divulgados pelo INE, no mês de janeiro o número de avaliações bancárias ascendeu às 24.857, das quais somam 15.805 de apartamentos e 9.052 de moradias, mais 3,2% que no mesmo período do ano anterior. Foram feitas menos 1.553 avaliações bancárias, o equivalente a uma descida de 5,9%, comparando com o mês de dezembro, Desde outubro que o valor associado à avaliação bancária das habitações tem vindo a subir, tendo-se fixado no valor recorde de 1.156 euros por metro quadrado em dezembro.

A maior subida para o conjunto da habitação registou-se na região Norte, 0,9%, enquanto a redução mais acentuada se observou na Região Autónoma da Madeira (-1,3%), comparativamente a dezembro. Em comparação com janeiro de 2020, a maior subida também aconteceu no Norte (5,7%) e a única descida no Alentejo (-0,7%).