Hóspedes e dormidas ultrapassam os níveis de 2019

Crescimento do mercado norte americano destacou-se.

De acordo com os dados hoje apresentados pelo Instituto Nacional de Estatística, no âmbito da atividade turística, o setor do alojamento turístico registou 3,0 milhões de hóspedes e 8,6 milhões de dormidas em julho de 2022, correspondendo a aumentos de 85,4% e 90,1%, respetivamente (+97,6% e +110,7% em junho, pela mesma ordem).

Comparativamente a julho de 2019, verificaram-se subidas de 6,3% e 4,8%, respetivamente. No mês em análise, o mercado interno contribuiu com 2,9 milhões de dormidas (+9,1%) e os mercados externos totalizaram 5,7 milhões (+205,2%). Em comparação período homólogo de 2019, o mercado interno subiu 15,8% e os mercados externos atingiram o mesmo nível de 2019.

Entre janeiro e julho de 2022, as dormidas cresceram 194,3% (+58,5% nos residentes e +406,2% nos não residentes). Face mesmo período de 2019, as dormidas diminuíram 4,4%, como consequência do decréscimo das dormidas de não residentes (-9,4%), dado que as de residentes aumentaram 7,8%. Em julho, 12,8% dos estabelecimentos de alojamento turístico estiveram encerrados ou não verificaram movimento de hóspedes (22,1% em julho de 2021).

Segundo o INE, face a julho de 2019, os hóspedes aumentaram 6,3% e as dormidas subiram 4,8%. As dormidas na hotelaria (peso de 81,7% do total de dormidas) cresceram 94,3% (+4,6% face a julho de 2019). Os estabelecimentos de alojamento local (14,0% do total) subiram 91,6% (-0,8%, comparando com julho de 2019) e o turismo no espaço rural e de habitação (quota de 4,3%) aumentou 32,5% (+35,7% face a julho de 2019).

No mês de julho, o mercado interno contribuiu com 2,9 milhões de dormidas, tendo crescido 9,1%. Os mercados externos predominaram (peso de 66,3%) e totalizaram 5,7 milhões de dormidas (+205,2%). Face ao mesmo período de 2019, as dormidas de residentes subiram 15,8% enquanto as de não residentes atingiram o mesmo nível de 2019. Em julho, 12,8% dos estabelecimentos de alojamento turístico estiveram encerrados ou não registaram movimento de hóspedes (22,1% em julho de 2021).

Entre janeiro e julho deste ano, apurou-se uma subida de 194,3% das dormidas totais, +58,5% nos residentes e +406,2% nos não residentes. Comparando com o mesmo período de 2019, as dormidas diminuíram 4,4%, como consequência do decréscimo das dormidas de não residentes (-9,4%), dado que as de residentes aumentaram 7,8%.

De acordo com a análise, a totalidade dos dezassete principais mercados emissores observou aumentos significativos em julho, tendo representado 87,6% das dormidas de não residentes nos estabelecimentos de alojamento turístico neste mês. O mercado britânico (19,0% do total das dormidas de não residentes em julho) cresceu 1,0% relativamente a julho de 2019. Comparativamente com julho de 2019, as dormidas de hóspedes espanhóis (12,6% do total) aumentaram 2,3% enquanto as dormidas de hóspedes alemães (9,4% do total) diminuíram 4,7%. O mercado norte americano (quota de 7,6%) continuou a destacar-se, com um aumento de 35,9% em julho, quando comparado com o mesmo mês de 2019. Face a julho de 2019, evidenciaram-se também as subidas registadas pelos mercados checo (+63,0%), romeno (+30,7%) e dinamarquês (+18,7%). As maiores diminuições observaram-se nos mercados brasileiro (-26,2%) e sueco (-9,5%).

Numa análise por regiões, em julho registaram-se aumentos das dormidas em todas as regiões. O Algarve concentrou 33,1% das dormidas, seguindo-se a Área Metropolitana de Lisboa (22,7%), o Norte (15,6%), a Região Autónoma da Madeira (10,5%) e o Centro (10,0%).

No que diz respeito à estada média dos não residentes, a mesma aumentou em julho. A estada média nos estabelecimentos de alojamento turístico (2,85 noites) cresceu 2,5% (+6,6% em junho). A estada média dos residentes (2,40 noites) diminuiu 6,6% e a dos não residentes (3,15 noites) aumentou 0,2%. Na Região Autónoma da Madeira e no Algarve, as estadas médias atingiram os valores mais altos, 4,92 e 4,28 noites, respetivamente.