Grupo SANA Hotels avança com hotel de Luxo em Vila Nova de Gaia

O grupo SANA Hotels prepara-se para construir no centro de Vila Nova de Gaia um hotel de luxo de cinco estrelas.

O hotel vai nascer na Rua Camões, perto da Praceta Salvador Caetano e da Avenida da República, no centro de Vila Nova de Gaia, segundo avança o Jornal Gaia Semanário, surgirá num investimento que significará a criação de cerca de 100 postos de trabalho de acordo com o presidente da câmara do município.

Inicialmente o projeto previa um hotel, salas de congressos da “classe de ouro” do grupo SANA, o local incluía uma torre e implicava um investimento de 30 milhões, mas foi “amputado”, referiu o Presidente da Câmara Municipal de Gaia, Eduardo Vítor Rodrigues.

O autarca explicou em declarações aos jornalistas, após uma reunião de câmara que decorreu por videoconferência devido às contingências da covid-19, que “Tinham uma expectativa muito elevada de intervenção, mas tiveram de refazer o projeto porque não aceitamos alguns pormenores, mas mantêm a intenção. Aliás, comprometeram-se a, independentemente da evolução do mercado e da pandemia, a avançar”.

Segundo Eduardo Vítor Rodrigues, o grupo será obrigado a requalificar o quarteirão envolvente, sendo esta uma das razões pelas quais o vice-presidente da câmara de Gaia, Patrocínio Azevedo, que é adjunto ao presidente para a área do planeamento urbanístico e política de solos, licenciamento urbanístico, sugeriu a isenção a 100% de taxas municipais.

Patrocínio Azevedo, vice-presidente do município refere que “É um processo com mais de cinco anos e nunca desistiram. Vai gerar mais de 100 postos de trabalho diretos, fora os indiretos. Será um edifício emblemático à cota alta. Toda a zona será requalificada e o hotel será a alavanca dessa requalificação. Sugiro uma discriminação positiva aos 100%”,

Eduardo Vítor Rodrigues acrescentou ainda que este “É um investimento brutal e de referência e competitivamente obtido para Vila Nova de Gaia”, referindo que para projetos de alojamento local as isenções têm ido dos 50 aos 75%, enquanto “mega projetos desta envergadura que incluem empregabilidade pode ir aos 100%”.