As taxas Euribor subiram ontem a três meses e desceram a seis e a 12 meses. A mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação, a Euribor a seis meses, recuou ontem para -0,208%, menos 0,006 pontos do que na sessão anterior, contra um máximo desde julho de 2020, de -0,183%, registado em 9 de maio, avança o Notícias ao minuto. De acordo com a publicação, o mínimo de sempre, de -0,554%, foi verificado em 20 de dezembro de 2021.
A taxa Euribor no prazo de 12 meses também desceu, ao ser fixada em 0,227%, menos 0,009 pontos, contra um novo máximo desde março de 2015, de 0,253%, registado em 9 de maio, depois de ter descido para o mínimo de sempre, de -0,518%, verificado em 20 de dezembro de 2021.
A Euribor a 12 meses está em terreno positivo desde 21 de abril, após ter disparado em 12 de abril para 0,005%, pela primeira vez positiva desde 05 de fevereiro de 2016.
Em contraciclo, a Euribor a três meses subiu para -0,414%, mais 0,003 pontos do que na sessão anterior, contra um novo máximo desde julho de 2020, de -0,402%, verificado em 9 de maio, e o mínimo de sempre, de -0,605%, verificado em 14 de dezembro de 2021.
As taxas de Euribor subiram mais significativamente desde 04 de fevereiro, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido na última reunião de política monetária que pode vir a subir as taxas de juro diretoras este ano devido à subida da inflação na zona euro.
As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.
As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses entraram em terreno negativo em 2015, em 21 de abril, 06 de novembro e 05 de fevereiro, respetivamente.
A evolução das taxas de juro Euribor está intimamente ligada às subidas ou descidas das taxas de juro diretoras do Banco Central Europeu (BCE).
