Localizado sob a ponte Luiz I e desenhado por Eduardo Souto de Moura, o novo hotel de charme, com o Douro aos pés, contará com 14 quartos, esplanada, miradouro e bar. O projeto terá a assinatura de Eduardo Souto de Moura, já premiado com um Pritzker, conhecido como o nobel da arquitetura, e também autor do futuro Centro de Congressos de Gaia.
Segundo notícia avançada pelo Jornal Público, a empresa, sociedade portuguesa sedeada no Porto, adiantou que o investimento orça em cerca de cinco milhões de euros, devendo dar “origem a aproximadamente 20 postos de trabalho”. Já com projeto de arquitetura aprovado pela autarquia, prevê-se que a obra arranque ainda no decorrer deste ano. Ainda sem gestão atribuída a “nenhuma marca hoteleira”, confirma Rita Everard Machado, a arquiteta coordenadora do projeto, o hotel deverá começar a receber clientes “entre o final de 2023 e o início de 2024”.
Durante mais de um século funcionou no edifício existente uma tipografia, a António Martins Barbosa & Herdeiros, fundada em 1890 e encerrada em janeiro de 2020, que servirá agora de inspiração à unidade hoteleira, com abertura prevista para finais de 2023, princípios de 2024. A empresa espera que o concurso para a empreitada avance no segundo semestre do ano e conta ver obra no terreno no último trimestre.
Segundo a arquiteta Rita Machado, trata-se de “um projeto localizado num ponto muito particular do centro histórico, não só pela sua localização na escarpa e na sua relação de proximidade” com a ponte, refere, na apresentação do projeto, “mas também porque se trata do primeiro prédio que se vê em Gaia, vindo do Porto pelo tabuleiro inferior” da ponte.
