Consumo de cimento totalizou 946 milhares de toneladas no primeiro trimestre de 2023

O consumo de cimento registou uma quebra de 7,4%.

Segundo a Síntese Estatística de Habitação da AICCOPN (Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas), no primeiro trimestre de 2023, o consumo de cimento sofreu uma redução de 7,4%, os fogos licenciados em construções novas subiram 7,1% e a avaliação bancária da habitação registou um crescimento homólogo de 11,4%.

O consumo de cimento no mercado nacional totalizou 946 milhares de toneladas, o que representa uma diminuição de 7,4%, em termos homólogos.

Quanto ao número de licenças para obras de construção nova ou de reabilitação de edifícios residenciais, nos primeiros três meses de 2023, totalizaram 4.655, o que corresponde a uma redução de 12,3%, em termos homólogos. Já no que concerne ao número de fogos licenciados em construções novas regista-se, neste período, um aumento de 7,1%, em termos homólogos, para 8.752.

No que toca ao montante do novo crédito à habitação concedido pelas instituições financeiras, verificou-se até março, um aumento de 9% face a igual período do ano anterior, totalizando 4.531 milhões de euros. Neste âmbito, importa referir que a taxa de juro implícita no crédito à habitação, no mês de março, aumentou 2,04 pontos percentuais, para 2,83%.

Em março, observou-se um crescimento de 11,4%, em termos homólogos, no valor mediano da avaliação da habitação estabelecido para efeitos de crédito bancário, em face de acréscimos de 12,7% nos apartamentos e de 6,4% nas moradias.

No que diz respeito à Área Metropolitana de Lisboa, o número de fogos licenciados em construções novas nos doze meses terminados em março, foi de 6.286, valor que traduz um aumento de 0,7% face aos 6.244 alojamentos licenciados nos doze meses anteriores. Destes, 8% são de tipologia T0 ou T1, 27% são de tipologia T2, 41% de tipologia T3 e 24% de tipologia T4 ou superior. Quanto ao valor de avaliação bancária na habitação, verificou-se, nesta região, uma variação homóloga de 11,2% em março.