Segundo a Síntese Estatística de Habitação da AICCOPN (Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas), até fevereiro de 2023, o consumo de cimento sofreu uma redução de 10,3%, os fogos licenciados em construções novas subiram 3,6% e a avaliação bancária da habitação registou um crescimento homólogo de 12,5%.
O consumo de cimento no mercado nacional totalizou 570 milhares de toneladas, o que representa uma diminuição de 10,3%, em termos homólogos.
Quanto ao número de licenças para obras de construção nova ou de reabilitação de edifícios residenciais, nos primeiros dois meses de 2023, totalizaram 2.897, o que corresponde a uma redução de 13,9%, em termos homólogos. Já no que concerne ao número de fogos licenciados em construções novas regista-se, neste mês, um aumento de 3,6%, em termos homólogos, para 5.332.
No que toca ao montante do novo crédito à habitação concedido pelas instituições financeiras, verificou-se até fevereiro, um aumento de 11% face a igual período do ano anterior, totalizando 2.736 milhões de euros. Relativamente à taxa de juro implícita no crédito à habitação, em fevereiro, apura-se de 1,74 pontos base, face ao mês homólogo, para 2,53%.
No segundo mês do ano, observou-se um crescimento de 12,5%, em termos homólogos, no valor mediano da avaliação da habitação estabelecido para efeitos de crédito bancário, em face de acréscimos de 13,7% nos apartamentos e de 9,6% nas moradias.
Destaca-se a região Norte, onde o número de fogos licenciados em construções novas nos doze meses terminados em fevereiro de 2023, foi de 13.690, sendo este um valor que traduz um aumento de 6,1% face aos 12.897 alojamentos licenciados nos doze meses anteriores. Destes fogos, 19% são de tipologia T0 ou T1, 22% são de tipologia T2, 49% de tipologia T3 e 10% de tipologia T4 ou superior. Quanto ao valor de avaliação bancária na habitação, verificou-se uma variação homóloga de 10,3% em fevereiro.