De acordo com o Inquérito à Situação do Setor referente ao 1º trimestre deste ano, realizado pela AICCOPN (Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas), 54% das empresas destacam uma estabilização da atividade.
Os resultados do inquérito revelam que 54% das empresas evidenciam uma estabilização da atividade, o que se traduz numa redução de 8 pontos percentuais face aos 62% apurados no trimestre anterior.
De realçar que, do total de empresas inquiridas, 30% assinalaram um crescimento da atividade e 16% sinalizaram um decréscimo da atividade neste trimestre, percentagens que correspondem a aumentos de 5 pontos percentuais e 8 pontos percentuais, respetivamente.
No que diz respeito aos constrangimentos à atividade, a falta de mão-de-obra especializada foi indicada por 67% das empresas e o aumento dos preços das matérias-primas, energia e dos materiais de construção, foi por 51% das empresas, percentagens que correspondem a variações, respetivamente, de +1 pontos percentuais e de -11 pontos percentuais, face ao apurado no trimestre anterior. A concorrência excessiva / preços anormalmente baixos, sinalizado por 36% dos inquiridos, foi o terceiro problema mais reportado, seguido pelo preço base dos concursos demasiado baixos, identificado por 30% das empresas.
Já no segmento das Obras Privadas, a falta de mão-de-obra especializada e o aumento dos preços das matérias-primas, energia e dos materiais de construção, foram assinalados, respetivamente, por 80% e 66% das empresas. O problema dos atrasos nos pagamentos passou a ser a terceira dificuldade mais relatada, tendo sido referido por 23% dos inquiridos. A concorrência desleal, reportada por 21% das empresas, foi o quarto problema mais indicado, neste segmento.