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A destacar o lançamento, pelo IHRU, de concursos para mais três conjuntos habitacionais, num investimento que ascende a mais de 90 milhões de euros.

No mercado de investimentos e transações, a semana que passou ficou marcada pelo anúncio de que o IHRU (Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana) vai lançar mais três concursos para o desenvolvimento dos projetos dos empreendimentos Quinta da Baldaya, Quinta das Conchinhas e Rua do Beato, todos em Lisboa. No seu conjunto, estas operações representam um total de 456 habitações e um investimento de mais de 90 milhões de euros.

A semana continuou com a venda a um investidor da totalidade do empreendimento residencial de luxo Maison Eduardo Coelho, localizado no Príncipe Real, em Lisboa. O projeto, que resultou da reabilitação de um edifício histórico do início do século XIX, contava com sete apartamentos T1+1, T2, T3 e T3 duplex, com áreas entre os 84 a 343 metros quadrados, e valores entre os €910.000 e os 4 milhões de euros. O negócio foi intermediado pela Portugal Sotheby’s Realty.

No dia 6, o Jornal de Negócios noticiava que o Grupo Mais adquiriu um terreno em Setúbal para a construção de um novo hotel, num investimento de 8,5 milhões de euros. A nova unidade hoteleira vai ser edificada nos números 2, 4 e 6 da Estrada das Machadas, local onde atualmente existe um imóvel devoluto que vai ser demolido.  O hotel, com uma área bruta de construção de 3.591,30m2, terá uma oferta de 120 quartos distribuídos por seis pisos, uma cave para estacionamento e um piso com valências técnicas. A abertura está prevista para o verão de 2024.

Quase no final da semana, a Hipoges anunciou a venda do “Projeto Liberty” por um valor superior a 10 milhões de euros a um promotor internacional com o objetivo de se tornar num projeto de redesenvolvimento. Situado numa das zonas mais privilegiadas da cidade, em plena Avenida da Liberdade, o edifício é composto por 10 pisos acima do solo e 1 cave de lote completo com um total de cerca de 2.500 m², dividido em 10 unidades independentes, nomeadamente 1 loja de retalho e 9 escritórios, sem propriedade horizontal. De acordo com a Hipoges ”trata-se de um ativo ideal para vários tipos de compradores, desde fundos internacionais e nacionais a promotores, empreiteiros, escritórios familiares ou investidores institucionais.”

A semana termina com a notícia da aquisição, pela Real Vida, do Real Business Center, em Viseu, um edifício de escritórios, comércio e multiusos, no qual a seguradora investiu 4,5 milhões de euros na reabilitação, numa operação cujo custo total é de 7 milhões de euros. O edifício é oficialmente inaugurado no próximo dia 15 de setembro.