Avaliação bancária subiu para 1292 euros por m2

O Algarve, a Área Metropolitana de Lisboa e o Alentejo Litoral apresentaram valores de avaliação superiores à mediana do país.

Os dados foram hoje avançados pelos Instituto Nacional de Estatística, no Inquérito à Avaliação Bancária na Habitação, apurou-se uma subida para 1292 euros por m2 na avaliação bancária, em janeiro de 2022. Valor que se traduz em mais 7 euros que o observado no mês precedente. Em termos homólogos, a taxa de variação fixou-se em 10,4% (11,2% em dezembro de 2021).

Refira-se que para o apuramento do valor mediano de avaliação bancária de janeiro, o número de avaliações consideradas foram 29 768, mais 19,8% que no mesmo período do ano anterior. Destas, 19 131 foram apartamentos e 10 637moradias. Em comparação com o período anterior, realizaram-se menos 544 avaliações bancárias, o que corresponde a uma quebra de 1,8%.

No período em análise, o valor mediano de avaliação bancária, realizada no âmbito de pedidos de crédito para a aquisição de habitação, fixou-se em 1 292 euros por metro quadrado, tendo subido 0,5% face a dezembro de 2021 (1 285 euros/m2). O maior crescimento face ao mês anterior verificou-se na Região Autónoma dos Açores (3,4%). Todas as regiões apresentaram variações homólogas positivas, tendo-se verificado a menor na região Norte (0,5%), avança o INE. Em comparação com o mesmo período de 2021, o valor mediano das avaliações aumentou 10,4%, verificando-se a variação mais intensa no Algarve (16,5%) e a menor no Alentejo (5,6%).

No que respeita aos apartamentos, em janeiro o valor mediano de avaliação bancária foi de 1 437 euros/m2, tendo aumentado 11,9% relativamente a janeiro de 2021. O valor mais alto foi observado no Algarve (1 781 euros/m2) e o mais baixo no Alentejo (919 euros/m2). O Algarve apresentou o crescimento homólogo mais expressivo (17,1%), tendo o Alentejo apresentado o menor (6,4%). Quando comparado com o mês anterior, o valor de avaliação cresceu 1,3%, tendo o Algarve registado a maior subida (3,5%). A única descida verificou-se na Região Autónoma dos Açores (-0,4%). O valor mediano da avaliação para apartamentos T2 aumentou 13 euros, para 1 460 euros/m2, tendo os T3 subido 12 euros, para 1 275 euros/m2. No seu conjunto, estas tipologias representaram 80,7% das avaliações de apartamentos realizadas no período em análise.

Quanto às moradias, o valor mediano da avaliação bancária foi de 1 037 euros/m2 em janeiro de 2022, o que representa uma subida de 7,1% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Os valores mais elevados registaram-se no Algarve (1 756 euros/m2) e na Área Metropolitana de Lisboa (1 750 euros/m2), tendo o Alentejo apurado o valor mais baixo (843 euros/m2). O Algarve apresentou o maior crescimento homólogo (13,3%) e o menor ocorreu no Alentejo (3,6%). Comparativamente com o mês anterior, o valor de avaliação subiu 0,7%. A Região Autónoma da Madeira apresentou o crescimento mais acentuado (5,4%), tendo-se verificado no Algarve o menor (0,2%). O valor mediano das moradias T2 aumentou 8 euros para 981 euros/m2, tendo as T3 subido 5 euros para 1 022 euros/m2 e as T4 diminuído 2 euros para 1 097 euros/m2. No seu conjunto, estas tipologias representaram 89,1% das avaliações de moradias realizadas no período em análise.

Numa análise por regiões, o INE destaca o Algarve, a Área Metropolitana de Lisboa e o Alentejo Litoral que apresentaram valores de avaliação superiores à mediana do país (38%, 34% e 2%, respetivamente). Beiras e Serra da Estrela foi a região que apresentou o valor mais baixo em relação à mediana do país (-48%).