Avaliação bancária subiu para 1 407 euros por m2 em junho

Em junho o Algarve, a Área Metropolitana de Lisboa e o Alentejo Litoral apresentaram valores de avaliação 34,7%, 32,9% e 9,9%.

De acordo com os dados apresentados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística, no âmbito do Inquérito à Avaliação Bancária na Habitação, o valor mediano de avaliação bancária foi 1 407 euros em junho. O valor registou mais 27 euros que o observado no mês precedente. Em termos homólogos, a taxa de variação fixou-se em 15,8% (13,9% em maio).

No mês em análise, o valor mediano de avaliação bancária, realizada no âmbito de pedidos de crédito para a aquisição de habitação, fixou-se em 1 407 euros por metro quadrado (euros/m2), tendo aumentado 2,0% face a maio (1 380 euros/m2).

Face ao mês anterior, a maior subida registou-se no Algarve (3,0%). A única região que apresentou uma variação em cadeia negativa foi a Região Autónoma dos Açores (-0,7%). Comparativamente com o mesmo período do ano anterior, o valor mediano das avaliações aumentou 15,8%, observando-se a variação mais intensa no Algarve (20,4%) e a menor na Região Autónoma dos Açores (6,5%).

No que respeita aos apartamentos, o valor mediano de avaliação bancária de apartamentos foi 1 563 euros/m2 em junho, tendo aumentado 16,7% relativamente ao mesmo mês de 2021. Os valores mais elevados foram registados no Algarve (1 889 euros/m2) e na Área Metropolitana de Lisboa (1 861 euros/m2), tendo o Alentejo apurado o valor mais baixo (990 euros/m2). O Algarve apresentou o crescimento homólogo mais significativo (20,9%), tendo a Região Autónoma da Madeira apresentado o menor (12,1%). Quando comparado com o mês anterior, o valor de avaliação cresceu 2,2%, tendo o Algarve contabilizado a maior subida (2,7%). A única descida verificou-se na Região Autónoma dos Açores (-1,7%). O valor mediano da avaliação para apartamentos T2 subiu 26 euros, para 1 576 euros/m2, tendo os T3 subido 27 euros, para 1 398 euros/m2. Estas tipologias representaram no seu conjunto, 78,9% das avaliações de apartamentos realizadas no período em análise.

Quanto às moradias, o INE avança que o valor mediano da avaliação bancária foi de 1 122 euros/m2 em junho, o que representa um acréscimo de 12,1% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Os valores mais elevados verificaram-se no Algarve (1 927 euros/m2) e na Área Metropolitana de Lisboa (1 903 euros/m2), tendo o Centro e o Alentejo apurado os valores mais baixos(910 euros/m2 e 921 euros/m2, respetivamente). O Algarve apresentou o maior crescimento homólogo (19,6%) e o menor ocorreu no Alentejo e na Região Autónoma dos Açores (8,2%). Quando comparado com o mês anterior, o valor de avaliação cresceu 1,6%. O Algarve apresentou a subida mais acentuada (4,6%), tendo-se verificado uma única descida, no Centro (-0,2%). O valor mediano das moradias T2 desceu 3 euros, para 1 062 euros/m2, tendo as T3 subido 19 euros, para 1 106 euros/m2 e as T4 27 euros, para 1 185 euros/m2. No seu conjunto, estas tipologias representaram 88,7% das avaliações de moradias realizadas no período em análise.

Foram consideradas 29 239 avaliações para o apuramento do valor mediano de avaliação bancária de junho, menos 2,7% que no mesmo período do ano anterior, das quais 18 622 foram apartamentos e 10 617 moradias. Face ao mesmo período anterior, realizaram-se menos 3 891 avaliações bancárias, o que corresponde a um decréscimo de 11,7%.

Numa análise por regiões, segundo o Índice do valor mediano de avaliação bancária, no mês em análise, o Algarve, a Área Metropolitana de Lisboa e o Alentejo Litoral apresentaram valores de avaliação 34,7%, 32,9% e 9,9%, respetivamente, superiores à mediana do país. Beiras e Serra da Estrela foi a região que apresentou o valor mais baixo em relação à mediana do país (-49,5%).