Avaliação bancária na habitação subiu para 1185 euros em março

O valor mediano de avaliação bancária foi 1 185 euros em março, mais 11 euros que o observado no mês anterior.

Em termos homólogos, a taxa de variação situou-se em 6,8% (5,7% em fevereiro), foram estes os dados avançados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística – INE. O número de avaliações bancárias consideradas ascendeu a cerca de 25 mil, mais 2,7% que no mesmo período do ano anterior.

Segundo o gabinete estatístico, no mês de março de 2021, o valor mediano de avaliação bancária, realizada no âmbito de pedidos de crédito para a aquisição de habitação, fixou-se em 1 185 euros por metro quadrado, sofrendo um aumento de 0,9% face a fevereiro (1 174 euros/m2). O maior aumento em comparação ao mês anterior registou-se na Região Autónoma dos Açores (3,5%) e a menos evidente foi registada no Algarve (0,3%). O valor mediano das avaliações cresceu 6,8%, em comparação com o mesmo período do ano anterior, registando-se a variação mais intensa no Norte (7,7%) e a menor no Algarve (2,9%).

De acordo com o INE, no mês em análise, o valor mediano de avaliação bancária de apartamentos foi 1 300 euros/m2, aumentando 7,5% relativamente ao mês homólogo. A área Metropolitana de Lisboa, foi onde o valor mais elevado foi observado (1 569 euros/m2) e o mais baixo no Alentejo (864 euros/m2). O crescimento mais expressivo foi registado no Norte (8,7%) e o menor observou-se no Alentejo (0,6%). Em comparação com o mês de fevereiro, o valor de avaliação subiu 0,7%, tendo a Região Autónoma dos Açores apresentado a maior subida (2,5%) e o Algarve a descida mais intensa (-0,2%). O valor mediano da avaliação para apartamentos T2 subiu 11 euros, para 1 310 euros/m2, tendo os T3 subido 5 euros, para 1 169 euros/m2. Estas tipologias representaram, no seu conjunto, 80,9% das avaliações de apartamentos realizadas em março.

No que concerne às moradias, o valor mediano da avaliação bancária foi de 991 euros/m2 em março, o que representa um acréscimo de 7,4% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Os valores mais elevados observaram-se no Algarve (1 620 euros/m2) e na Área Metropolitana de Lisboa (1 550 euros/m2), tendo o Centro registado o valor mais baixo (818 euros/m2). O Alentejo apresentou o maior crescimento (10,0%) e o menor teve registo no Algarve (3,6%). O Algarve apresentou o maior aumento (3,8%), comparativamente com o mês anterior, tendo-se verificado uma única descida, na Região Autónoma da Madeira (-0,2%). Os valores das moradias T2, T3 e T4, tipologias responsáveis por 88,9% das avaliações, comparando com fevereiro, atingiram os 959 euros/m2 (mais 18 euros), 966 euros/m2 (mais 13 euros) e 1052 euros/m2 (mais 6 euros).

De acordo com o Índice do valor mediano de avaliação bancária, apurado pelo Instituto Nacional de Estatística, em março de 2021, a Área Metropolitana de Lisboa, o Algarve e a Região Autónoma da Madeira apresentaram valores de avaliação superiores à mediana do país (32%, 29% e 2% respetivamente). A região Beiras e Serra da Estrela foi a que apresentou o valor mais baixo em relação à mediana do país (-43%).

Foram consideradas 25 420 avaliações bancárias, para o apuramento do valor mediano de avaliação bancária de março, mais 2,7% que no mesmo período do ano anterior. Das avaliações bancárias consideradas, 15 943 foram de apartamentos e 9 477 de moradias. Em comparação com o mês de fevereiro realizaram-se mais 2 333 avaliações bancárias, o que corresponde a uma subida de 10,1%.