Avaliação bancária na habitação aumenta para 1 483 euros por m2 em março

O valor mediano de avaliação bancária na habitação foi 1 483 euros, o que representa um aumento de 5 euros quando comparado com o mês precedente.

De acordo com os dados divulgados pelo INE – Instituto Nacional de Estatística, relativos ao Inquérito à Avaliação Bancária na Habitação, em março, o valor mediano de avaliação bancária no âmbito de pedidos de crédito para a obtenção de habitação foi 1 483 euros por m2, um aumento de 5 euros em relação ao mês anterior.

A taxa de variação fixou-se em 11,4% (12,5% em fevereiro de 2023), em termos homólogos. No período em análise, para o apuramento do valor mediano de avaliação bancária, foram consideradas cerca de 21.5 mil avaliações, o que se traduz numa redução de 32,4% face ao mesmo período de 2022 e menos 34,6% que o registado em maio, mês em que se observou o máximo da série.

Segundo o INE, o valor mediano de avaliação bancária elaborada no âmbito de pedido de crédito para a aquisição de habitação, fixou-se em 1 483 euros por m2, sendo que face ao mês anterior, o maior aumento foi registado na Região Autónoma da Madeira (1,3%) e a maior descida na Região Autónoma dos Açores (-2,6%). Quando comparado com o mesmo período do ano anterior, o valor mediano das avaliações cresceu 11,4%, com a variação mais intensa observada no Algarve (15,9%) e a menor na Região Autónoma dos Açores (0,9%).

Em março, o valor mediano de avaliação bancária de apartamentos foi 1 664 euros por m2, o que significa um aumento de 12,7% relativamente a março do ano precedente. O Algarve (2 070 euros por m2) e a Área Metropolitana de Lisboa (1 984 euros por m2) registaram os valores mais elevados, contrariando o Alentejo (1 104 euros por m2), que observou o valor mais baixo. A Região Autónoma dos Açores apresentou o crescimento homólogo mais significativo (18,2%), ocorrendo o menor (11,4%) no Norte.

Quando comparado com o mês anterior, o valor de avaliação subiu 0,1%, tendo sido apurada a maior subida na Região Autónoma dos Açores (6,5%) e a descida mais acentuada no Centro (-0,7%). O valor mediano da avaliação para apartamentos T2 aumentou 17 euros, para 1 662 euros/m2, e o valor para os apartamentos T3 subiu 7 euros, para 1 482 euros/m2. Estas tipologias, em conjunto, representaram 78,4% das avaliações de apartamentos realizadas em março.

No que toca às moradias, o valor mediano da avaliação bancária foi de 1 135 euros por m2 no mês em análise, o que se traduz num crescimento de 6,4% face a março de 2022. Os valores mais elevados observaram-se no Algarve (2 119 euros por m2) e na Área Metropolitana de Lisboa (1 940 euros por m2), tendo o Alentejo e o Centro apresentado os valores mais baixos de 960 euros por m2 e 906 euros por m2, respetivamente.

Face ao mês anterior, o valor da avaliação desceu 1,0%. Segundo os dados divulgados, o Algarve apresentou o único crescimento (1,3%), ocorrendo a maior descida no Alentejo (-2,2%). O valor mediano das moradias T2 diminuiu 23 euros, para 1 056 euros por m2, as moradias T3 cresceram 8 euros para 1 105 euros por m2, e as moradias T4 diminuíram 24 euros, para 1 277 euros por m2. Estas tipologias representaram 88,6% das avaliações de moradias realizadas no período em análise.

Por regiões, em março de 2023, o Algarve (40,7%), a Área Metropolitana de Lisboa (33,4%), o Alentejo Litoral (9,6%) e a Região Autónoma da Madeira (2,5%), apresentaram valores de avaliação superiores à mediana do país. Beiras e Serra da Estrela (-48,6%) foi a região que apurou o valor mais baixo em relação à mediana do país.