Avaliação bancária aumenta para 1272 euros por metro quadrado em novembro

Valor regista mais 21 euros que o observado no mês anterior.

De acordo com os dados hoje avançados pelo Instituto Nacional de Estatística sobre o Inquérito à Avaliação Bancária na Habitação, em novembro de 2021, o valor mediano de avaliação bancária, realizada no âmbito de pedidos de crédito para a aquisição de habitação, fixou-se em 1 272 euros por metro quadrado (euros/m2), tendo um crescimento de 1,7% face a outubro (1 251 euros/m2).

Face ao mês anterior, todas as regiões apresentaram subidas à exceção do Alentejo e da Região Autónoma da Madeira, que mantiveram o mesmo valor. As maiores variações registaram-se no Centro e no Algarve (2,2% e 2,1% respetivamente). Comparativamente com o mesmo período do ano anterior, o valor mediano das avaliações aumentou 11,2%, registando-se a variação mais intensa na Área Metropolitana de Lisboa (11,1%) e a menor na Região Autónoma dos Açores (0,5%).

No que concerne aos apartamentos, o valor mediano de avaliação bancária em novembro foi 1 401 euros/m2, tendo registado um crescimento de 11,9% relativamente ao mesmo mês em 2020. O valor mais elevado foi verificado no Algarve (1 701 euros/m2) e o mais baixo no Alentejo (905 euros/m2). Segundo o INE, a Área Metropolitana de Lisboa apresentou o crescimento homólogo mais expressivo (11,6%), tendo a Região Autónoma dos Açores apresentado o menor (2,0%).

O valor mediano da avaliação para apartamentos T2 aumentou 10 euros, para 1 422 euros/m2, tendo os T3 subido 19 euros, para 1 248 euros/m2. Estas tipologias representaram, no seu conjunto, 80,3% das avaliações de apartamentos realizadas no período em análise.

No que diz respeito a moradias, o valor mediano da avaliação bancária foi de 1 031 euros/m2 em novembro, o que representa um aumento de 8,1% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Os valores mais elevados observaram-se no Algarve (1 758 euros/m2) e na Área Metropolitana de Lisboa (1 694 euros/m2), tendo o Alentejo registado o valor mais baixo (840 euros/m2). O Algarve apresentou o maior crescimento homólogo (10,3%) e o menor ocorreu na Região Autónoma dos Açores (1,2%).

Em relação ao mês de outubro, os valores das moradias T2, T3 e T4, tipologias responsáveis por 88,9% das avaliações, atingiram os 976 euros/m2 (mais 20 euros), 1 019 euros/m2 (mais 22 euros) e 1 092 euros/m2 (mais 14 euros).

Foram consideradas 29 612 avaliações para o apuramento do valor mediano de avaliação bancária de novembro, mais 8,7% que no mesmo período de 2020. Destas, 18 858 foram apartamentos e 10 754 moradias. Comparativamente com o período anterior, realizaram-se mais 1 603 avaliações bancárias, o que corresponde a um crescimento de 5,7%.

Numa análise por regiões, segundo o Índice do valor mediano de avaliação bancária, em novembro de 2021, o Algarve, a Área Metropolitana de Lisboa, o Alentejo Litoral e a Região Autónoma da Madeira apresentaram valores de avaliação superiores à mediana do país (34%, 32%, 4%, e 1% respetivamente). Beiras e Serra da Estrela foi a região que apresentou o valor mais baixo em relação à mediana do país (-47%).