São estes os dados divulgados pela Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN), referentes ao ano de 2020. Segundo a estatística agora apresentada pela AICCOPN, ao nível do licenciamento de edifícios habitacionais podemos observar, no ano de 2020, uma estagnação em termos globais face a 2019, embora em resultado de realidades diferentes ao nível da construção nova e das obras de reabilitação. Na construção nova assistiu-se a um aumento de 2,0% nos edifícios licenciados e de 2,6% nos fogos, enquanto que na reabilitação de habitações o número de licenças emitidas registou uma quebra de 7,2%.
Quanto ao novo crédito concedido para aquisição de habitação, 2020 foi o ano que totalizou 11.389 milhões de euros, montante que corresponde a um aumento de 7,2%, face a 2019 e a um novo máximo anual desde 2008. O relatório apresentado mostra, no que diz respeito ao valor de avaliação bancária atribuído às habitações e no âmbito da concessão de crédito, o ano de 2020 termina num novo máximo histórico de 1.156€/m2, o que traduz um aumento de 6,0% em termos homólogos.
Segundo o estudo, em 2020 o consumo de cimento no mercado nacional registou um manifesto aumento de 10,6% para 3,57 milhões de toneladas, prolongando a tendência positiva iniciada em 2017, sendo necessário recuar a 2011 para se encontrar um ano com um consumo superior ao atual.
O barómetro apresentado pela Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas, destaca a Região Autónoma da Madeira, onde o número de fogos licenciados em construções novas em 2020 totalizou 472, o que traduz um aumento de 28,3% face aos 368 alojamentos licenciados em 2019. Destes, 55,1% são de tipologia T3 e 32,8% de tipologia T2. Quanto ao valor de avaliação bancária na habitação nesta região verificou-se, em dezembro, uma variação homóloga de 4,4% para 1.179€ por m2.
