Atividade turística aumenta em fevereiro

O mercado interno contribuiu com 1,2 milhões de dormidas e os mercados externos totalizaram 1,8 milhões.

De acordo com os dados avançado hoje pelo Instituto Nacional de Estatística, o setor do alojamento turístico registou 1,2 milhões de hóspedes e 2,9 milhões de dormidas em fevereiro de 2022, correspondendo a um crescimento de 507,0% e 527,1%, respetivamente, superiores aos registados em janeiro passado, +182,3% e +185,0%, pela mesma ordem.

Contudo, os níveis atingidos no período em análise foram inferiores aos apurados em fevereiro de 2020, quando ainda não se faziam sentir os efeitos da pandemia, com diminuições de 21,2% nos hóspedes e 23,1% nas dormidas. Em fevereiro, o mercado interno contribuiu com 1,2 milhões de dormidas e os mercados externos totalizaram 1,8 milhões. Comparativamente a fevereiro de 2020, verificaram-se diminuições quer nas dormidas de residentes (-11,1%), quer nas de não residentes (-29,2%). Em fevereiro, 36,0% dos estabelecimentos de alojamento turístico estiveram encerrados ou não observaram movimento de hóspedes (41,6% em janeiro).

No que respeita aos hóspedes e dormidas, os mesmos mantiveram crescimento, embora com redução face ao período homólogo de 2020. Em fevereiro de 2022, o setor do alojamento turístico registou 1,2 milhões de hóspedes e 2,9 milhões de dormidas, correspondendo a aumentos de 507,0% e 527,1%, respetivamente (+182,3% e +185,0%, pela mesma ordem, em janeiro). Comparando com o mês de fevereiro de 2020, os hóspedes decresceram 21,2% e as dormidas 23,1%. As dormidas na hotelaria (81,4% do total) registaram uma subida de 621,2% (-26,4% face a fevereiro de 2020). As dormidas nos estabelecimentos de alojamento local (peso de 15,3% do total) aumentaram 281,8% (-6,9%, comparando com fevereiro de 2020) e as de turismo no espaço rural e de habitação (quota de 3,3%) subiram 404,1% (+12,6% face a fevereiro de 2020).

Segundo o INE, no mês em análise, 36,0% dos estabelecimentos de alojamento turístico estiveram encerrados ou não registaram movimento de hóspedes (41,6% em janeiro). Quanto ao mercado interno, o mesmo contribuiu com 1,2 milhões dormidas e aumentou 251,8%, já os mercados externos predominaram (peso de 60,7%) e totalizaram 1,8 milhões de dormidas (+1 173,3%). Face ao mês de fevereiro de 2020, registaram-se diminuições quer nas dormidas de residentes (-11,1%), quer nas de não residentes (-29,2%).

Entre janeiro e fevereiro, apurou-se um aumento de 322,4% das dormidas totais (+168,3% nos residentes e +597,9% nos não residentes). Comparando com o mesmo período de 2020, as dormidas decresceram 30,4% (-15,4% nos residentes e -37,9% nos não residentes).

A análise indica ainda que os principais mercados mantiveram crescimentos expressivos, tendo representado 87,0% das dormidas de não residentes nos estabelecimentos de alojamento turístico em fevereiro. Neste mês, o mercado britânico predominou (17,8% do total de dormidas de não residentes), seguindo-se os mercados alemão (quota de 11,5%) e espanhol (11,4%). Quando comparado com o mês de fevereiro de 2020, observou-se um crescimento nos mercados checo (+14,3%) e polaco (+5,7%), enquanto os restantes mercados apresentaram diminuições, mais acentuadas nos mercados brasileiro (-47,1%), sueco (-45,5%), norte americano (-37,5%) e alemão (-36,0%).

Numa análise por regiões, em fevereiro, verificaram-se aumentos das dormidas em todas as regiões. A Área Metropolitana de Lisboa concentrou 29,2% das dormidas, seguindo-se o Algarve (20,3%), o Norte (18,1%) e Região Autónoma da Madeira (13,5%).

No que concerne às dormidas de residentes, a Região Autónoma da Madeira foi a única a registar aumento do número de dormidas (+17,8%), sendo de realçar o decréscimo no Algarve (-20,7%). Quanto às dormidas de não residentes, observaram-se diminuições superiores a 20% em todas as regiões, sendo mais notórias na Região Autónoma dos Açores (-45,4%) e Centro (-35,8%).

No mês de fevereiro, a estada média nos estabelecimentos de alojamento turístico (2,35 noites) aumentou 3,3% (+1,0% em janeiro). No que respeita à estada média dos residentes (1,72 noites) diminuiu 8,9% e a dos não residentes (3,09 noites) decresceu 30,6%.