Alojamento turístico sofreu queda de proveitos de 81,2% em janeiro

O setor do alojamento turístico registou 308,4 mil hóspedes e 709,9 mil dormidas em janeiro de 2021.

Os valores apresentados pelo Instituto Nacional de Estatística, correspondem a variações de -78,3% e -78,2%, respetivamente (-71,2% e -72,6% em dezembro, pela mesma ordem). As dormidas de residentes diminuíram 60,3% (-54,2% em dezembro) e as de não residentes recuaram 87,0% (-83,2% no mês anterior).

Os proveitos registados nos estabelecimentos de alojamento turístico atingiram 33,0 milhões de euros no total e 24,0 milhões de euros relativamente a aposento, correspondendo a variações de -81,2% e -80,8%, respetivamente (-73,9% e -74,4% em dezembro, pela mesma ordem).

O mercado interno contribuiu com 427,0 mil dormidas, o que representou um decréscimo de 60,3% (-54,2% em dezembro), enquanto as dormidas dos mercados externos diminuíram 87,0% (-83,2% no mês anterior) e atingiram 282,9 mil.  Em janeiro, 54,0% dos estabelecimentos de alojamento turístico estiveram encerrados ou não registaram movimento de hóspedes, mais do que em dezembro, que registou 52,3%.

Durante o mês de janeiro, todas as regiões registaram decréscimos expressivos das dormidas, superiores a 50%, tendo-se verificado as menores diminuições no Alentejo (-59,3%) e Centro (-69,3%) e as maiores reduções na Área Metropolitana de Lisboa (-81,9%), Região Autónoma da Madeira (-81,2%) e Algarve (-80,6%). A Área Metropolitana de Lisboa concentrou 27,5% das dormidas, seguindo-se o Norte (19,4%) e o Algarve (15,3%). Em janeiro, todas as regiões apresentaram decréscimo no número de dormidas de residentes, tendo as menores reduções sido registadas no Alentejo (-54,9%) e Região Autónoma da Madeira (-56,1%). Neste mês, as dormidas de não residentes diminuíram 68,9% no Alentejo enquanto as restantes regiões apresentaram decréscimos superiores a 80%.

Em janeiro, os proveitos registados nos estabelecimentos de alojamento turístico atingiram 33,0 milhões de euros no total e 24,0 milhões de euros relativamente a aposento, correspondendo a variações de -81,2% e -80,8%, respetivamente (-73,9% e -74,4% em dezembro, pela mesma ordem), concluindo a análise do INE que o primeiro mês do ano manteve decréscimos significativos. Todas as regiões registaram decréscimos expressivos nos proveitos totais e de aposento em janeiro, com maior enfoque na Área Metropolitana de Lisboa (-86,5% em ambos), Algarve (-81,5% e -80,8%, respetivamente) e Norte (-80,4% e -79,6%, pela mesma ordem).