Alojamento turístico regista 2,6 milhões de hóspedes e 6,8 milhões de dormidas em outubro de 2022

Em outubro observaram-se aumentos das dormidas em todas as regiões. O Algarve concentrou 28,2% das dormidas, seguindo-se a Área Metropolitana de Lisboa (26,6%) e o Norte (16,5%).

De acordo com os dados publicados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística -INE, no âmbito da atividade turística, o setor do alojamento turístico registou, em outubro, 2,6 milhões de hóspedes e 6,8 milhões de dormidas, o que corresponde a aumentos de 23,4% e 23,5%, respetivamente (+41,1% e +37,2% em setembro, pela mesma ordem).

Face a outubro de 2019, observaram-se aumentos de 5,0% e 6,2%, respetivamente. No período em análise, o mercado interno contribuiu com 1,8 milhões de dormidas (-2,7%) e os mercados externos predominaram, totalizando 4,9 milhões (+37,3%).

Entre janeiro e outubro de 2022, as dormidas cresceram 97,3% (+23,7% nos residentes e +177,9% nos não residentes). Em relação ao mesmo período de 2019, as dormidas diminuíram 1,6%, fruto do decréscimo das dormidas de não residentes (-6,0%), enquanto que as de residentes aumentaram 9,0%. Em outubro, 21,6% dos estabelecimentos de alojamento turístico estiveram encerrados ou não observaram qualquer movimento de hóspedes (26,5% em outubro de 2021).

Segundo o INE, face a outubro de 2019, os hóspedes aumentaram 5,0% e as dormidas cresceram 6,2%. As dormidas em hotelaria (peso de 83,4% do total de dormidas) subiram 23,4% (mais 6,1% face a outubro de 2019). Já os estabelecimentos de alojamento local (13,3% do total) aumentaram 28,4% (+0,6%, comparando com outubro de 2019) e o turismo no espaço rural e de habitação (quota de 3,2%) registou um crescimento de 9,0% (+45,2% face a outubro de 2019).

No mês em análise, o mercado interno contribuiu com 1,8 milhões de dormidas, apresentando um decréscimo de 2,7%. No entanto, os mercados externos predominaram (peso de 72,7%) e totalizaram 4,9 milhões de dormidas, mais 37,3%. Quando comparado com o mesmo período de 2019, as dormidas de residentes aumentaram 21,0% e as de não residentes seguiram o mesmo padrão, crescendo 1,5%. No caso dos não residentes, em outubro, observou-se o maior crescimento face a 2019.

Nos dez primeiros meses do ano, observou-se um aumento de 97,3%, um incremento de 23,7% nos residentes e mais 177,9% nos não residentes. Em relação ao mesmo período de 2019, houve um decréscimo das dormidas (1,6%), como consequência da diminuição das dormidas de não residentes (-6,0%), uma vez que as de residentes aumentaram 9,0%.

De acordo com a análise, o mercado britânico (20,8% do total das dormidas de não residentes em outubro) apresentou uma queda de 1,7%, relativamente a outubro de 2019. Face ao mesmo período, o mercado norte-americano (8,8% do total), espanhol (quota de 8,2%) e checo continuaram a crescer, com um aumento de 39,5%, 17,4% e 63,1%, respetivamente. Do grupo dos 17 principais mercados emissores, as dormidas de hóspedes alemães apresentaram a segunda maior diminuição (-10,2%), ocupando o primeiro lugar o mercado brasileiro (-15,3%).

Numa viagem pelas regiões, em outubro registaram-se aumentos das dormidas em todas as regiões. O Algarve concentrou 28,2% das dormidas, seguido pela Área Metropolitana de Lisboa (26,6%) e o Norte (16,5%). Face a outubro de 2019, apenas a região do Algarve observou um decréscimo (-1,3%), enquanto que os maiores aumentos ocorreram na Região Autónoma da Madeira e dos Açores, 25,0% e 17,5%, respetivamente.

No que toca à estada média dos residentes (1,88 noites), a mesma diminuiu 1,4%, sendo que a dos não residentes (2,98 noites) seguiu o mesmo padrão, recuando 5,2%. A estada média nos estabelecimentos de alojamento turístico (2,57 noites) cresceu 0,1% (-2,7% em setembro). A Região Autónoma da Madeira e o Algarve observaram os valores mais elevados da estada média, 4,55 noites e 3,99 noites, respetivamente. Todas as regiões, à exceção da Região Autónoma da Madeira (-4,0%) e da Área Metropolitana de Lisboa (-0,9%), registaram um aumento da estada média.