Alojamento turístico com 2,7 milhões de hóspedes e 7,2 milhões de dormidas em junho

O rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) situou-se em 70,6 euros em junho e o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 111,8 euros.

De acordo com os dados hoje avançados pelo Instituto Nacional de Estatística sobre a Atividade Turística, os proveitos mantiveram tendência crescente e aumentaram 17% face a 2019.

O setor do alojamento turístico registou 2,7 milhões de hóspedes e 7,2 milhões de dormidas em junho de 2022, correspondendo a aumentos de 97,3% e 110,2%, respetivamente (+162,3% e +221,7% em maio, pela mesma ordem). Comparativamente com o mês de junho de 2019, observaram-se diminuições de 2,6% e 0,4%, respetivamente.

No mês em análise, o mercado interno contribuiu com 2,3 milhões de dormidas (+16,5%) e os mercados externos contabilizaram 4,8 milhões (+241,8%). Comparando com junho de 2019, o mercado interno aumentou 7,0% e os mercados externos decresceram 3,5%.

No que diz respeito aos proveitos totais, os mesmos apuraram um crescimento de 157,0% para 545,4 milhões de euros, e os proveitos de aposento atingiram 416,4 milhões de euros, refletindo um aumento de 165,4%.

Face a junho de 2019, apuraram-se subidas de 17,0% e 17,4%, respetivamente. O rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) situou-se em 70,6 euros em junho e o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 111,8 euros. Comparativamente a junho de 2019, o RevPAR cresceu 13,6% e o ADR subiu 14,6%.

As dormidas aumentaram 252,4% (+84,1% nos residentes e +529,5% nos não residentes), no primeiro semestre de 2022. Tendo em consideração o mesmo período de 2019, as dormidas diminuíram 7,0%, como consequência do decréscimo das dormidas de não residentes (-11,9%), dado que as de residentes subiram 5,2%.

Quanto aos proveitos acumulados no primeiro semestre de 2022, os mesmos aumentaram 308,1% no total e 311,8% nos relativos a aposento (+4,8% e +5,8%, face a igual período de 2019, respetivamente).

No que diz respeito às dormidas, no segundo trimestre de 2022, as mesmas cresceram 209,9% (-0,2% face ao 2º trimestre de 2019). As dormidas de residentes subiram 55,6% (+9,9% em relação ao 2º trimestre 2019) e as de não residentes aumentaram 450,1% (-4,1% comparando com o 2º trimestre de 2019). Os proveitos totais, neste trimestre tiveram um crescimento de 261,3% (+14,9% em relação ao 2º trimestre de 2019) e os relativos a aposento subiram 270,0% (+15,2% comparando com o 2º trimestre de 2019).

Considerando a generalidade dos meios de alojamento (estabelecimentos de alojamento turístico, campismo e colónias de férias e pousadas da juventude), no primeiro semestre de 2022, verificaram-se 12,0 milhões de hóspedes e 30,9 milhões de dormidas, correspondendo a crescimentos de 209,6% e 231,0%, respetivamente.

Numa análise por regiões, em junho observaram-se aumentos das dormidas em todas as regiões. O Algarve concentrou 31,2% das dormidas, seguindo-se a Área Metropolitana de Lisboa (24,5%), o Norte (15,5%) e a Região Autónoma da Madeira (11,7%). Face a junho de 2019, registaram-se aumentos na Região Autónoma da Madeira (+16,8%), Norte (+6,2%), Região Autónoma dos Açores (+6,1%) e Área Metropolitana de Lisboa (+0,1%). O maior decréscimo registou-se no Algarve (-8,1%).

Quanto às dormidas de residentes, observaram-se aumentos em todas as regiões, com exceção do Algarve (-5,3%), destacando-se a Região Autónoma da Madeira (+63,5%), Norte (+13,1), Região Autónoma dos Açores (+12,6%) e Centro (+10,0%). As dormidas de não residentes cresceram na Região Autónoma da Madeira (+8,4%), Norte (+2,1%) e Região Autónoma dos Açores (+1,9%), tendo as maiores diminuições sido observadas no Centro (-19,8%) e Algarve (-9,0%).