A taxa de juro no crédito à habitação desceu para 0,785% em setembro

O capital em dívida fixou-se nos 57 334 euros e 237 euros, respetivamente.

O instituto Nacional de Estatística divulgou hoje a análise relativa às Taxas de Juro Implícitas no Crédito à Habitação, referente ao mês de setembro. De acordo com o INE, a taxa de juro desceu para 0,785% em setembro (0,792% no mês anterior) e o capital em dívida fixou-se nos 57 334 euros e 237 euros, respetivamente.

Quanto aos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro subiu de 0,689% em agosto para 0,702% em setembro. O capital médio em dívida aumentou 219 euros, fixando-se em 57 334 euros, no mês em análise, e a prestação média subiu 1 euro, para 237 euros.

No que diz respeito à taxa de juro implícita no crédito à habitação, a mesma desceu para 0,785%, registando um valor inferior em 0,7 pontos base (p.b.) ao verificado no mês anterior. Segundo o INE, nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro foi 0,702% (0,689% no período precedente).

No mais relevante no conjunto do crédito à habitação, para o destino de financiamento para aquisição de Habitação, a taxa de juro implícita para o total dos contratos desceu para 0,800% (-0,7 p.b. face a agosto). Quanto aos contratos celebrados nos últimos 3 meses, a taxa de juro aumentou 1,8 p.b. face ao mês anterior, fixando-se em 0,697%.

De acordo com a análise e considerando a totalidade dos contratos, o valor médio da prestação subiu 1 euro, para 237 euros. Deste valor, 37 euros (16%) correspondem a pagamento de juros e 199 euros (84%) a capital amortizado. Nos contratos celebrados nos últimos 3 meses, o valor médio da prestação subiu 7 euros, para 311 euros.

No mês de setembro, o capital médio em dívida para a totalidade dos contratos aumentou 219 euros face ao mês anterior, fixando-se em 57 334 euros. Para os contratos celebrados nos últimos 3 meses, o montante médio do capital em dívida foi 119 518 euros, mais 1 558 euros que em agosto.